Cena maringaense
Hoje, hora do almoço, praça Raposo Tavares. Uma equipe de televisão transmite direto do local. A poucos metros, três mulheres e quatro homens limpam os cachimbos, preparando-se para queimar crack. Assim, à vista de todos. Nas proximidades, também, um traficante coloca algumas pedras sobre o banco de concreto, separando algumas para vender para um viciado.
A polícia não aparece mais por lá. Ninguém mais se mostra indignado com o que acontece por ali. As pessoas desistiram de denunciar, de reclamar, de pedir providências. Por isso, outros tomam conta da mesma praça: vendem eletroeletrônicos roubados, toca-CDs furtados, negociam cheques igualmente surrupiados.
À noite, contaram a um jornalista, as pessoas passam por ali mas só em comboio, para evitar assaltos. Estamos falando do local mais central de Maringá.
O Estado deixou ali sua marca: retirou o módulo policial, transformado num posto do EstaR - onde agora o Estado ganha dinheiro. A segurança do cidadão? Deixa pra lá...
(Um engenheiro, amigo meu, teve a camioneta furtada esta semana. Além disso, um homem armado entrou na farmácia da mulher e levou o que estava no caixa. A coisa fica feia a cada dia)
4 pitacos:
E eu que acreditei na promeça de campanha do Silvinho que a segurança de maringá melhoraria muito. Cada dia fico mais raivosa comigo mesmo
tina, essa cidade só terá segurança ,quando os cidadãos maringaense forem para a rua...ou urna e dar um basta na representção política que aí está ,apenas sugando dinheiro público.
Por que os jornais de maringá não noticiam fatos como esse. Certamente o nosso prefeito esta também preocupado com a segurança. sou capaz de apostar que ele esta pensando em aumentar a verba para a segurança. Talvéz para 2008 (ano de eleição para Prefeito)
Pergunto novamente : onde estão os duzentos e cinquenta policiais e as tantas outras viaturas que lotarama avenida XV de novembro naquela madrugada fatídica ?
É impossível que tenham evaporado no ar...
E agora, Silvio ?
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.