Uma história com o juiz Rabello
Um leitor escreve a respeito do post sobre os novos desembargadores do Paraná:
O dr. Rabello é exemplo de perseverança e dedicação: enquanto ele era um modesto escrevente no Cartório Distribuidor de Maringá, estudou com afinco e passou no vestibular da UEM, onde se formou. Em seguida, obteve uma das melhores colocações no concurso da Magistratura paranaense, e voltou à UEM na qualidade professor de Direito, onde lecionou por muitos anos, mesmo enquanto era juiz em Cidade Gaúcha e de lá vinha todos os dias. Quem foi seu aluno e se dedicou ao estudo – como eu – tem orgulho de ter sido seu aluno.
Caso pitoresco ocorrido em Maringá, no Fórum, com o agora Desembargador Francisco Pinto Rabello Filho: certo dia, pela manhã (ele chega cedo ao trabalho), em torno de 8h30 enquanto chegava ao Fórum, um sujeito havia acabado de assassinar a esposa dentro do Fórum, perto da cantina, com uma caniveta no pescoço (o canivetão ficou encravado no osso da vítima e não saiu, ainda que para isso pusesse força o assassino).
Nesse momento a vítima sai correndo em direção à praça e cai se esvaindo em sangue após a escadaria do Fórum, do lado da Junta da Trabalho e, enquanto isso, presenciando o ocorrido, o dr. Rabello vai de encontro ao assassino e lhe dá voz de prisão, já o segurando pelo braço. O assassino então fala:
- Quero falar com meu adevogado!
O juiz então lhe pergunta:
- Quem é seu advogado?
- O doutor Umberto Crispim...
Disfarçando um sorriso, o Juiz e os presentes então começaram a colocar a mão na boca para evitar o riso, porque Crispim (ex-presidente do PMDB local) nunca foi advogado nem aqui, nem no Piauí...
(A história é antiga e por isso o registro: Crispim, na época estudante de Administração na UEM, hoje cursa Direito na Faculdade Maringá)
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.