5.6.06

Mosaico (terça)

Maquinação
A sindicância aberta na semana passada contra Marly Martin Silva (PFL), uma das vereadoras mais combativas da atual legislatura, visa a investigar o suposto engavetamento de um veto do prefeito municipal.
Mas o objetivo final, mesmo, é dar motivo para levar a plenário um pedido de cassação de seu mandato.

Polícia
O trabalho do delegado Antonio Brandão Neto à frente da 9ª SDP vem merecendo elogios.
Hoje, por exemplo, a Polícia Civil, deve divulgar o esclarecimento do assassinato da empresária Eva de Fátima Gianini Vieira, proprietária da Pizzaria Estrela de Prata. Uma dupla de assaltantes foi presa semana passada com a arma do crime, um revólver 38.

Rádio notícia
Mais uma emissora de rádio da região tem notícias o dia inteiro. É muito boa, e traz inclusive os nomes dos deputados e vereadores que não comparecem a cada sessão legislativa.
Trata-se da Jovem Pan FM (106,5 no dial), de Santa Fé. Por enquanto o noticiário é essencialmente nacional. A emissora pertence a Thomazella, Pavan e Cia.

Erramos
A prefeitura contratou clipping eletrônico por R$ 4 mil (valor global), e não R$ 4 mil mensais para a coluna informou no domingo.

Placar
Os dois deputados federais por Maringá participaram da campanha eleitoral em Santa Fé, promovendo comícios e pedindo votos.
O vencedor, Fernando Brambilla, teve o apoio de Balbinotti (PMDB). Ricardo Barros (PP) apoiou Paulo Assaiante, que fez 236 votos.

Visitantes
Um dia antes da eleição quem apareceu em Santa Fé, na hora do almoço, foi Rubens Bueno, acompanhado de Reinaldo Moraes e Edmar Arruda.
Brambilla é do PPS e seu pai, que foi cassado, do PMDB.

Queixa
Há reclamações contra um tio do prefeito, que trabalha no Instituto Brasileiro para a Saúde Preventiva, presidido atualmente por sua mãe, dona Bárbara.
Queixa-se principalmente da forma como ele trata as pessoas. “A dona Bárbara é gente boa, mas o tio está fazendo os Barros perderem votos”, disse um leitor.

Velinhas
Edson Cardoso, do Salão Comunitário do Conjunto Branca Vieira, comemora aniversário hoje.
Ele, por sinal, está levando a entidade no peito, com a ajuda da comunidade, pois a prefeitura retirou a subvenção há 6 meses.

Chorão
Silvio II, fique frio: a administração do PT também passou maus bocados com a greve.

De fora 1
O advogado Marcos Capellazzi (foto), presidente do Instituto República, comunicou oficialmente na última sexta-feira a lideranças do PMDB que solicitou sua desfiliação do partido.
Com isso, não será candidato a deputado federal.

De fora 2
Capellazzi, que aparecia como opção de renovação no pleito deste ano, destacou-se nacionalmente em sua curta passagem pelo PMDB ao pedir a expulsão do ex-deputado federal José Borba, envolvido com o Mensalão.
O partido finge que nada houve, Borba continua e o que acreditava no partido, sai.

De fora 3
O PMDB maringaense, por obra e graça de desafetos que residem em Curitiba, continua vivendo momentos difíceis.
A saída de Capellazzi reduz ainda mais o estreito leque de candidaturas. Nunca o partido esteve tão pobre de nomes para uma disputa eleitoral - processo que começou a aparecer nas eleições municipais de 2004, quando teve trabalho até para indicar um candidato a vice-prefeito.

ONDE FORAM PARAR OS 15 MIL METROS?
"Apenas" 15 mil metros quadrados - mais de meio alqueire - é a diferença entre Silvio II e a Oscip constituída para viabilizar o local quando se referem ao tamanho do terreno do futuro Jardim Japonês. É mais um indício de que o Parque do Japão (o outro nome do empreendimento) nasceu com a síndrome da polêmica, já que também há discussão em torno de questões ambientais. A prefeitura, que alega dificuldades de caixa para pagar o funcionalismo, prevê gastar este ano
R$ 961 mil com a obra, que, por sinal, não foi promessa de campanha.

Aconteceu no Borba Gato
Ano passado, por iniciativa da presidente da associação de moradores do Borba Gato, Geralda Guimarães, a prefeitura colocou placas proibindo o estacionamento num dos lados da rua das Tipuanas, a mais movimentada do bairro, por onde passa a circular e as crianças que estudam na Escola Thomas Edison de Andrade Vieira.
Um movimento que uniu vereadores e comerciantes fez com que as placas fossem retiradas e o estacionamento voltou a ser permitido. Na época, porém, a Setran fez com que todos assinassem um documento se responsabilizando pelo ato.

Pois bem, no último dia de maio um garoto, ao sair da escola, foi atropelado pelo carro de uma professora. Vai ter que ficar 60 dias com a perna engessada e sem poder ir à escola.
A família, com base no documento assinado pela turma, está disposta a pedir judicialmente indenização.

DITADO
Ri o roto do esfarrapado e o sujo do mal lavado

CURIOSIDADE
Um rato pode viver mais tempo sem beber água do que um camelo

TROVA
Filhos... mistério profundo
que a vida assim justifica:
os frutos correm o mundo,
mas a raiz... sempre fica!
(Milton Nunes Loureiro)

PRA PENSAR
O heroísmo é a perseverança por um momento a mais
(George Kennan)

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