15.6.06

Evolução dos Computadores: a tecnologia a serviço do bem comum

Por TANIA TAIT

Recentemente ocorreu a Feira Com Ciência na qual estudantes das escolas expuseram seus trabalhos sob o tema “ética, desenvolvimento e a tecnologia”. Os(as) alunos(as) realizaram trabalhos ressaltando a importância da tecnologia para o ser humano, desde a construção das pipas até o avião; da máquina de calcular ao computador; do rádio de “madeira” até MP3, entre outros.
É gratificante verificar como as crianças e adolescentes se empenharam na demonstração dos trabalhos, com criatividade e preparo das apresentações. A criatividade se fez presente, inclusive, na utilização de materiais que possivelmente não teriam serventia, mas, foram sabiamente utilizados na montagem das máquinas e dos cenários.
Entretanto, a sociedade, de modo geral, tem perdido a capacidade de enxergar que o desenvolvimento tecnológico, ao se voltar para o bem comum e para o ser humano, traz consigo a melhora da qualidade de vida das pessoas e do ambiente em que vivem.
O ser humano, desde a criação da armadilha de caça usada para poupar tempo e não correr riscos ao caçar animais, tem inventado equipamentos para realizar suas atividades. Uma dessas invenções é o computador, cuja história mostra que, infelizmente, o seu primeiro uso ligou-se a Segunda Guerra Mundial. Inicialmente, utilizado pelas grandes organizações, o computador passa a ser utilizado pela sociedade em geral a partir da criação do microcomputador em meados da década de 70.
Hoje, o computador faz parte da vida das pessoas, em áreas como negócios, estudos e lazer, com uma ampla gama de informações, possibilitadas graças à criação da Internet, em 1995.
Entretanto, nem todas as pessoas têm acesso a essa gama de informações visto que existem desníveis sociais bastante graves em nossa sociedade. Desta maneira, existem países que possuem mais acesso à informação; dentro de cada país, existem as pessoas que possuem mais acesso que outras. Ainda existem grupos sociais, étnicos, de gênero e portadores de deficiência que são excluídos digitalmente.
Diante da gravidade do problema, tanto governos como organizações não governamentais buscam atuar no sentido de incluir digitalmente as pessoas, como forma de minorar o desnível de acesso à informação, que impossibilita, entre outras coisas, o acesso ao mercado de trabalho.
A busca pela inclusão digital traz consigo a melhoria da qualidade de vida de pessoas que vêem na tecnologia uma possibilidade de se inserir na chamada sociedade de informação; retomar seus estudos; se inserir no mercado de trabalho; se comunicar com outras pessoas; entre outras atividades. Destaca-se a relevância de trabalhos de inclusão digital, como o realizado pelo Propae – UEM e pela Biblioteca Digital no Jardim Liberdade, para citar apenas dois exemplos de Maringá.
Assim, com as iniciativas que surgem a cada momento, percebe-se a importância da tecnologia e sua integração com o social, afinal as máquinas estão aí para servir o ser humano e o bem comum e, é neste sentido que devem ser utilizadas.
Portanto, conhecer a evolução dos computadores contribui para a valorização de uma tecnologia que modificou comportamentos, criou novas profissões e serviços, evidenciou ainda mais os desníveis sociais e desafia a sociedade a cada dia.
E, por fim, fazemos o convite para que todos e todas naveguem conosco na história dos computadores na Exposição Museu do Computador da UEM, a ser realizada no Museu da Bacia do Paraná (UEM), de 19 a 29 de junho de 2006.

(*) Tania Fatima Calvi Tait, professora do Departamento de Informática da UEM, Doutora em Engenharia de Produção e Mestre em Ciência da Computação. Coordenadora do Projeto de Ensino Museu do Computador da UEM. Autora com José Tarcísio P. Trindade de “Aspectos Sociais da Informática”, Coleção Fundamentum, nr. 2, Maringá: Eduem, 2003. e-mail: tait@din.uem.br Página do Museu do Computador: http://www.din.uem.br/museu e-mail: museu@din.uem.br

4 pitacos:

Anônimo,  15:48  

Mestre em Ciência da Computação e ainda não sabe que textos imensos como esse ninguém lê na Internet???

Anônimo,  18:37  

Que texto looooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooongo !!!
Ninguém lêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêê!

Editor 18:56  

O texto foi escrito originalmente para publicação em jornal.

Anônimo,  19:49  

Então a Tania está perdoada. O culpado é o editor. Pára, editor, pára com esses textos imensos no seu blog. Pára, peloamordeDeus!!!!

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