13.5.06

O Brasil não usa marines

A revista Carta Capital traz esta semana uma entrevista onde o chanceler Celso Amorim rejeita retaliações e aposta no diálogo com a Bolívia.
Um trecho: "O governo brasileiro praticamente não investiu nada nos últimos dois anos. Foi muito prudente. Não sou contra o investimento feito na Bolívia. É um absurdo, um oportunismo político querer debitar ao Brasil duas coisas: primeiro, a eventual dependência, que nem sequer é tão grande, que teríamos do gás boliviano. Isso decorre de decisões tomadas em governos anteriores. Não entro no mérito se certas ou erradas; segundo, querer debitar à eventual simpatia por Evo Morales o que aconteceu na Bolívia. Já havia um referendo, em 2004, que determinava a nacionalização, praticamente da maneira que foi feita. Houve uma lei, em 2005, que confirmava o referendo. A Petrobras, eu sei, tinha planos de investir 5 bilhões de reais nos próximos anos. A instabilidade no país era grande. Evo Morales é o quarto presidente do país em quatros anos. Nós queremos que o governo de agora seja estável, que governe e dialogue conosco como está dialogando".
A entrevista está disponível na íntegra aqui.

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