17.5.06

Nos porões da imprensa

Por Alberto Dines:

A edição nº 1956 de Veja (17/5/2006) transformou-se instantaneamente num clássico da impostura jornalística. A justificativa posterior, assinada pelo diretor de Redação Eurípedes Alcântara, não ficou atrás: é um clássico de cinismo. Juntas, convertem-se na bíblia do parajornalismo – combinação de chantagem, espionagem e paranóia.
A matéria “A guerra dos porões” (págs. 40-45) segue uma linha que Veja persegue há tempos – derrubar o presidente da República, a maior autoridade do país. Mas foi pensada, escrita e editada no extremo oposto – nos porões de uma profissão que já foi considerada missionária, romântica, decente e respeitável.
Esta que se apresenta como a quarta maior revista do mundo ocidental (quem garante?) e agora traveste-se como “a mais respeitada revista brasileira” (está provado, não é?) sintetizou de forma admirável e trágica a história da sua própria decadência.
Artigo completo.

10 pitacos:

Anônimo,  17:30  

Leio Veja a anos e estou vivamente impressionado nos últimos tempos com suas seguidas tentativas de suicídio editorial. Estou convicto de que há alguma coisa por trás desta tentativa espúria de derrubar um Governo democraticamente eleito e que em breve será julgado nas urnas pelo povo. Está parecendo coisa pessoal. Algum jornalista sério deveria investigar o que aconteceu para Veja adotar esta postura antidemocrática, de lançar acusações sem comprovação, de revelar fontes que preferiam ficar anônimas, de dar guarida a encrenqueiros profissionais como Diego Mainardi. Duas ou três edições anteriores Veja publicou que a editora Abril tinha novo sócio, que adquiriu parte da empresa e que o dinheiro seria usado em parte para quitar dívidas. Eu não sei, mas será que a Editora Abril tentou algum empréstimo junto ao BNDES ou outro banco oficial e este foi negado, obrigando-a a admitir novo sócio? Se não for algo parecido com isto, o que pode ser? A revista está tão empenhada em desacreditar o Governo e seu partido que até na reportagem sobre o Código da Vinci encontrou espaço para falar mal do PT. Algo há e é pessoal. Nâo se destrói um passado jornalístico como o de Veja em tão pouco tempo se os cérebros de quem lá manda não estiverem dilacerados pelo ódio. Não vou cancelar minha assinatura porque quero ver até onde esta insanidade vai continuar e no que vai dar. Mas uma coisa é certa: não renovo nunca mais!

Anônimo,  17:55  

Sou peemedebista e nao petista, mas o que essa revista esta fazendo de mal ao que podemos chamar de democracia brasileira, é de dar inveja a qualquer Idi Amim. Ja deixei de assina-la por nao acreditar em sua isençao, existem no Brasil revistas mais serias. Quero parabenizar o Walter Valle, pelas suas colocçoes

Anônimo,  18:16  

A revista Veja esta bem parecida com um jornalista Maringaense, todo mundo vê que é pessoal o caso Rigon X Barros, em tudo ele acha pretesto para falar mal, dar alfinetadas, denegrir a imagem se o cara é do PP e fez algo lá em alagoas é amigo do Ricardo se é advogado e fez cagada veio no aniversário do Ricardo ta parecendo a Veja começa a cair no descrédito é mentira? sei não se vai publicar.

Anônimo,  21:07  

Não sou advogado do Rigon mas, comparar sua relação com os Lamas, ops, Barros, à da revista Veja com o Lula é de uma insensatez sem tamanho. Rigon pegava no pé, e pegava "brabo", do falecido Zé Cláudio, assim como critica o desprezível requião (em letra minúscula de propósito); aliás, se o tal de Marcio Carrara é da turma dos Lamas, ops, Barros, coisa boa não deve ser. Tenho dito. Ah, em tempo: É pretexto, e não pretesto.

Anônimo,  21:39  

A Veja está fazendo com o PT o que O DIÁRIO fez em Maringá, inventa notícias e/ou publica-as sem comprovação. Não concordo com o que o Marci Carrara diz não, Rigon levantra as lebres e cabe ao leitor analizar e ao MP investigar pois até agora todas tem fundamento, diferentemente do que publicar o que alguém acha que disse.....

Anônimo,  22:40  

Veja é lixo...
lixo orgânico!

Anônimo,  07:50  

É só não comprar, como eu já faço há muito tempo. Nem sei o que anda saindo mais neste tablóide

Anônimo,  08:42  

É claro que tem uns malucos que vão me linchar,mas é o seguinte:
- A existência de Conselhos de classes como OAB, CRC, CRM, CRO, CRA, CREA etc.. (os conselheiros são eleitos pelos profissionais devidamente registrados)é uma forma de proteção ao bom profissional e também à população que ao utilizar um destes profissionais terá um órgão que fiscaliza a capacidade do profissional contratado.
- O Profissional investe na sua formação, uma falha grave na sua atividade pode ter como consequencia nunca mais poder trabalhar na sua profissão.
- Como no jornalismo não existe nenhum conselho ficamos vendo estas barbaridades.
- Usar Daniel Dantas como informação, não conseguir comprovar as informações e mesmo assim publicar uma matéria detonando a maior autoridade da nação, poderia ser comparado a um médico que faz uma cirurgia bêbado e mata um paciente, a um Contador que rouba descaradamente seus clientes, a um engenheiro que projeta tão mal um edifício e tem como consequência a destruição do patrimonio de várias famílias bem como de vidas ou a um advogado que deixa um inocente apodrecer na prisão por não fazer uma defesa com um mínimo de consistência.
Havendo a possibilidade de nunca mais poder exercer a profissão acredito que vários jornalistas se recusariam a assinar matérias terriveis como esta e também outras que normalmente aparecem em período eleitoral.
Liberdade Profissional é uma coisa, libertinagem é outra bem diferente.

Anônimo,  09:06  

A veja não viu? É melhor não ver a Veja. A Veja é um panfleto.

http://www.dicas-l.com.br/dicas-l/20060518.php
Mais uma resposta à uma outra irresponsabilidade jornalística "A questão dos softwares livres" publicada na Veja.
Eu uso software livre no meu computador pessoal e não sinto nenhuma falta dos produtos proprietários.

Anônimo,  09:29  

Todos sabemos que a Veja é uma revista com ligações políticas com o PSDB, até aí nada demais.Ser crítica quanto ao PT e elogiosa quanto ao PSDB nada mais é que dar publicidade ao seu engajamento político. NO entanto, mesmo não sendo adepto do P.T. não posso deixar de externar minha indignação ao publicado. O presidente é da República e não do P.T., deve ser fiscalizado mas não desrespeitado e até achincalhado, não deve ter sua honra e comportamento colocado sob suspeita, por simples interesse eleitoral. Tal revista deveria ser responsabilizada por esse comportamento. Eu penalizei cancelando minha assinatura.

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