Dois petistas de opereta
Os deputados petistas Ângelo Vanhoni e Natálio Stica devem ter lá suas razões para fugir da sessão que votou, na terça-feira, a PEC antinepotismo. Nenhuma delas, no entanto, é publicável.
O caminho tortuoso que os levou do voto favorável à emenda, em 29 de março, à omissão vexaminosa é passível apenas da especulação das colunas políticas, do disse-me-disse de bastidores e do veneno característico destilado de aliados e inimigos em horas decisivas.
De qualquer maneira, é uma triste cereja no bolo de conchavos que os dois petistas coadjuvaram desde que transmutados “governistas sob Requião”.
Quem analisar o desempenho político dos dois parlamentares durante esse período, aliás, vai ver coerência política sim. Vanhoni primeiro, Stica depois, foram líderes do governo na Assembléia. Durante esse período, dentro ou fora, rezaram segundo a cartilha de forma exemplar.
E o retrospecto não deixa dúvida. Ambos votaram a favor do aumento de 100% dos salários dos secretários. Ambos se manifestaram contra o reajuste retroativo dos professores da rede pública. Ambos prometeram e não cumpriram levar o suspeitíssimo secretário Airton Pissetti (Comunicação Social) ao plenário do legislativo. Ambos reagiram entusiasticamente à idéia tresloucada de Requião de implantar um “pedágio didático” no Paraná. Ambos ajoelharam segundo o jetom de cada dia. Ambos ajudaram a obstruir qualquer projeto que contrariasse o governo.
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