29.3.06

A situação não é fácil não

O nervosismo de Silvio II, desde que tornou-se pública a notícia de que máquinas e funcionários públicos municipais estavam realizando serviços particulares, justifica-se plenamente.
De certo a uma hora dessas alguém deve ter lhe falado que os dois flagrantes em 11 meses de governo (o caso do terreno que pertence ao ex-deputado, na avenida Colombo, e agora o Condomínio Villa Bella, sem falar na construção do estacionamento de um bloco no Cesumar) em nada melhoram sua popularidade junto à população.
Mas a coisa vai além. Alguém deve ter lhe falado também que pelo menos dois ex-prefeitos da região tiveram problemas sérios com este mesmo tipo de coisa. São eles:

  • Em 2004 o prefeito de Ivaiporã (Vale do Ivaí), Pedro Wilson Papin (PSDB), perdeu o mandato depois que uma Comissão Processante montada pela câmara municipal provou que ele utilizou máquinas, funcionários e materiais da prefeitura irregularmente para construir uma estrada numa propriedade particular. À véspera da cassação, ele renunciou ao mandato.
  • Ano passado o ex-prefeito de Paiçandu Jonas Eraldo de Lima (PTB) foi condenado civil e criminalmente porque a prefeitura realizou um serviço que deveria ter sido feito por uma empresa particular, a Construtora Metropolitana. Ele chegou a alegar na época que houve uma “compensação de horas” – mesma expressão utilizada hoje como justificativa pela Secretaria de Serviços Públicos -, mas como isto não estava previsto legalmente o argumento não foi levado em consideração. Jonas perdeu os direitos políticos por oito anos e foi condenado a devolver cerca de R$ 120 mil aos cofres públicos. As duas sentenças foram proferidas pela juíza Liége Aparecida de Souza Gouveia Bonetti (esta, transitado em julgado) e pelo juiz Divanir Manchini.

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