23.3.06

Servidores da Saúde ameaçam entrar em greve

A matéria é de Elaine Utsunomiya, n´O Diário (para assinantes) desta quinta:

Os servidores da Saúde ameaçam cruzar as mãos no próximo dia 4 se a prefeitura não encaminhar nenhuma proposta à pauta de reivindicações apresentada pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá (Sismmar) até sábado,25, quando a categoria vai confirmar ou não o indicativo de greve, em assembléia marcada para às 9 horas, na biblioteca municipal.
Entre os principais itens da pauta estão a revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), a regulamentação da jornada semanal de 30 horas e o reajuste salarial de 16,67% (válido também para todos os servidores da prefeitura), que corresponde ao índice de majoração do salário mínimo proposto pelo governo federal.
A paralisação das atividades deve afetar o atendimento na rede pública, tanto nas unidades básicas de saúde como no Hospital Municipal, onde tem de ser mantido os serviços de emergência, a exemplo do que ocorreu no dia 14 de dezembro, quando a categoria deflagrou a greve. Entretanto, o movimento paredista durou apenas um dia, em função de decisão judicial.
Ana Pagamunici, presidente do Sismmar, destaca que a ao contrário do que já foi noticiado anteriormente, a greve não foi considerada ilegal à época. “ O juiz baseou a decisão no fato de que não havia no estatuto do servidor municipal o direito de greve”, lembrou. “Nós recorremos ao TRT e o desembargador julgou a greve justa. Dessa vez, estamos amparados”, acrescentou.
Os servidores ainda pleiteiam o ‘fim das perseguições’. Ana relata que quatro servidores já formalizaram denúncia no Ministério Público. Eles teriam sofrido represálias depois de participar de atividades, como manifestações públicas contra a administração.
Mais recentemente, o projeto de lei encaminhado pela prefeitura que reduz de quatro para um o número de funcionários do município cedidos para o Sismmar caiu como um bomba e aumentou a animosidade dos sindicalistas.
“É uma medida autoritária para inviabilizar as atividades do sindicato”, comentou. A proposta será apreciada em segunda discussão, hoje, na Câmara. Diretores do Sismmar devem acompanhar a sessão.
A reportagem de O DIÁRIO tentou contatar por telefone o secretário de Saúde, Antônio Carlos Nardi, que estava em Brasília, mas ele não atendeu as ligações. Ninguém da prefeitura quis se manifestar sobre o assunto. (Elaine Utsunomiya)

1 pitacos:

Anônimo,  00:15  

Como sempre ele "Nardi" fez!!!

Isso porque " É possivel e nós faremos"

Cada dia mais tenho medo do uso desse slogan.

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