Respeito é bom e todo mundo gosta
Por MARIA NEWNUM
Nós mulheres mais do tudo primamos pelo respeito. A luta das mulheres sempre se firmou por esse grande alicerce. Atrás de das reivindicações das mulheres em todo mundo aparece como pano de fundo o slogan: Respeito!
Quando as mulheres em todo mundo exigem igualdade, estão querendo respeito! Quando exigem equiparação salarial, estão pedindo respeito! E ao se mobilizarem na luta pelo fim da violência contra a mulher, estão de determinando o fim da falta de respeito.
Por isso, absolutamente nada justifica o desrespeito entre as mulheres. Nem interesses particulares, nem interesses partidários, nem orientações religiosas ou ideológicas devem quebrar esse elo sagrado que une as mulheres. Nesse mundo onde o respeito facilmente se ausenta até mesmo nos mais simples confrontos de idéias é esperando, especialmente entre as mulheres afinadas com o discurso e com as bandeiras de lutas das mulheres a lembrança do grande slogan: Respeito!
Respeito é bom e tudo mundo gosta, mas as mulheres não; elas o exigem!
Daí vem o espanto quanto aos eventos ocorridos na 3ª. Conferência Municipal da Mulher de Maringá, quando algumas mulheres do PT, usando do entendimento de que vivem num estado democrático e de direito, começaram a distribuir em plena fala da conferencista da noite, uma carta aberta assinada pelo Setorial de Mulheres do PT.
O conteúdo elaborado de forma rudimentar, por se tratar de um braço tão significativo do Partido dos Trabalhadores, denunciava a morte de mulheres em situação de parto na saúde pública de Maringá, um assunto profundamente relevante e urgente de discussão, especialmente num encontro de mulheres.
Correto estava o entendimento do espaço democrático e de direito, correto estava a denúncia proposta na carta e correto era o evento da 3ª Conferência Municipal da Mulher. Equivocada o foi a forma usada, porque provocou sentimento de desrespeito entre as mulheres governistas que, apesar da inexperiência, humildemente assumida nesse universo de discussão de mulheres, organizaram o evento dando cada uma o melhor de si. E isso, pode atestar quem participa do Conselho Municipal da Mulher e quem participou ativamente das reuniões das pré-conferências nos bairros e da organização geral da 3ª Conferencia.
Desrespeito houve com a conferencista, uma mulher, ora vejam! Que já no início de sua fala, projetou em sua face o incômodo ao constatar um vai-vem de folhas na plenária; sem saber do que se tratava. Um constrangimento, evidente! Era uma juíza, acostumada a reverência e ao respeito conquistado, certamente a duras penas, como são todas as conquistas das mulheres.
Desrespeito também às outras mulheres petistas que mesmo sem ser em informadas ou consultadas da tal “manifestação” foram colocadas como co-participantes da confusão. Uma ofensa, para essas mulheres e para as todas as outras, inclusive as governistas, que sabem da importância de separar o momento das ações partidárias das ações suprapartidárias; objetivo maior de uma Conferência de Mulheres. E felizmente esse princípio foi, apesar de tudo, preservado.
Tanto que as propostas apresentadas, por mulheres do PT, inclusive, que visavam o benefício das mulheres de Maringá, mesmo as que exigem e contrariam interesses da atual administração foram aprovados, especialmente com o voto maciço das mulheres governistas. Isso sim é articulação política, isso sim é colocar interesses comuns das mulheres acima dos interesses partidários; isso sim é o uso produtivo do espaço democrático e de direito.
Quando em momento oportuno esta que vos escreve, pegou o microfone e lamentou o corrido e mostrou respeito às mulheres governistas, foi xingada por algumas mulheres do PT, ora vejam! Do PT que ela mesma é filiada...
Respeito e bom e as mulheres não esperam; exigem!
De minha parte como mulher digo: Respeito e bom e eu gosto, mas só espero de quem pode me dar.
______________Quando as mulheres em todo mundo exigem igualdade, estão querendo respeito! Quando exigem equiparação salarial, estão pedindo respeito! E ao se mobilizarem na luta pelo fim da violência contra a mulher, estão de determinando o fim da falta de respeito.
Por isso, absolutamente nada justifica o desrespeito entre as mulheres. Nem interesses particulares, nem interesses partidários, nem orientações religiosas ou ideológicas devem quebrar esse elo sagrado que une as mulheres. Nesse mundo onde o respeito facilmente se ausenta até mesmo nos mais simples confrontos de idéias é esperando, especialmente entre as mulheres afinadas com o discurso e com as bandeiras de lutas das mulheres a lembrança do grande slogan: Respeito!
Respeito é bom e tudo mundo gosta, mas as mulheres não; elas o exigem!
Daí vem o espanto quanto aos eventos ocorridos na 3ª. Conferência Municipal da Mulher de Maringá, quando algumas mulheres do PT, usando do entendimento de que vivem num estado democrático e de direito, começaram a distribuir em plena fala da conferencista da noite, uma carta aberta assinada pelo Setorial de Mulheres do PT.
O conteúdo elaborado de forma rudimentar, por se tratar de um braço tão significativo do Partido dos Trabalhadores, denunciava a morte de mulheres em situação de parto na saúde pública de Maringá, um assunto profundamente relevante e urgente de discussão, especialmente num encontro de mulheres.
Correto estava o entendimento do espaço democrático e de direito, correto estava a denúncia proposta na carta e correto era o evento da 3ª Conferência Municipal da Mulher. Equivocada o foi a forma usada, porque provocou sentimento de desrespeito entre as mulheres governistas que, apesar da inexperiência, humildemente assumida nesse universo de discussão de mulheres, organizaram o evento dando cada uma o melhor de si. E isso, pode atestar quem participa do Conselho Municipal da Mulher e quem participou ativamente das reuniões das pré-conferências nos bairros e da organização geral da 3ª Conferencia.
Desrespeito houve com a conferencista, uma mulher, ora vejam! Que já no início de sua fala, projetou em sua face o incômodo ao constatar um vai-vem de folhas na plenária; sem saber do que se tratava. Um constrangimento, evidente! Era uma juíza, acostumada a reverência e ao respeito conquistado, certamente a duras penas, como são todas as conquistas das mulheres.
Desrespeito também às outras mulheres petistas que mesmo sem ser em informadas ou consultadas da tal “manifestação” foram colocadas como co-participantes da confusão. Uma ofensa, para essas mulheres e para as todas as outras, inclusive as governistas, que sabem da importância de separar o momento das ações partidárias das ações suprapartidárias; objetivo maior de uma Conferência de Mulheres. E felizmente esse princípio foi, apesar de tudo, preservado.
Tanto que as propostas apresentadas, por mulheres do PT, inclusive, que visavam o benefício das mulheres de Maringá, mesmo as que exigem e contrariam interesses da atual administração foram aprovados, especialmente com o voto maciço das mulheres governistas. Isso sim é articulação política, isso sim é colocar interesses comuns das mulheres acima dos interesses partidários; isso sim é o uso produtivo do espaço democrático e de direito.
Quando em momento oportuno esta que vos escreve, pegou o microfone e lamentou o corrido e mostrou respeito às mulheres governistas, foi xingada por algumas mulheres do PT, ora vejam! Do PT que ela mesma é filiada...
Respeito e bom e as mulheres não esperam; exigem!
De minha parte como mulher digo: Respeito e bom e eu gosto, mas só espero de quem pode me dar.
(*) Maria Newnum é pedagoga, mestre em teologia prática, vice-presidente do Movimento Ecumênico de Maringá e Conselheira no Conselho Municipal da Mulher de Maringá. E filiada ao PT.
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7 pitacos:
Prezada Maria,
Tenho muito respeito por você. Mas, me desculpe, não se corrige um erro com outro. Fui Delegada da conferência e se o momento da distribuição dos panfletos pelas companheiras, foi inoportuno como você muito bem colocou, o momento que voce cita "Quando em momento oportuno esta que vos escreve, pegou o microfone e lamentou o corrido e mostrou respeito às mulheres governistas, foi xingada por algumas mulheres do PT, ora vejam! Do PT que ela mesma é filiada", cabem diversas considerações. Primeiro o momento não era oportuno, estavamos aprovando as teses. O momento oportuno seria no final, na hora das moções. Segundo, você não foi xingada em nenhum momento, foi apenas solicitada uma questão de ordem por se tratar de um momento inoportuno, a discussão era outra.Finalmente, creio que como voce diz ser filiada ao PT, o fórum de discussão deveria ser o setorial de Mulheres que eu acredito que você faça parte, e não com quem não tem nada a ver com essa indisposição entre as companheiras.
Muito oportuno sim esse artigo.
Estava na Conferência e vi que o objetivo da manifestação foi mais desestabilizar do que cobrar melhorias.
A forma utilizada para tal foi desrespeitosa a palestrante e a comissão organizadora.
Todo mundo tem direito de manifestar sua indignação e lutar pelos direitos mas, há formas de se fazer isso.
Não sou PT e nem PT. Aliás, acho que a discussão envonvendo os dois partidos está mais para briga pelo poder do que pelos interesses da população.
Após a entrega da carta, algumas pessoas estavam rindo a toa, demonstrando claramente a intenção que tinham naquele momento: desestabilizar a organização do evento.
A pessoa em voga, não foi xingada e, se houve tumulto, este foi feito pelas governistas que, foram como um pelotão de choque por cima de uma das Delegadas que distribuía a Carta Aberta.
Aliás, fiquei horrorizada da maneira como foi tratada, pois qualquer espaço precisa ser democrático.
É bom lembrar que este governo BARROS está a todo momento perseguindo pessoas e não só servidores.
Às governistas: de uma próxima, façam de conta que nada está ocorrendo, depois resolvam as pendengas, pois pegou mal o PELOTÃO DE CHOQUE.
NÃO ESTAMOS NA ÉPOCA DA DITADURA.
Certo fez a Delegada que foi empurrada para fora: após a Maria Newnum ter falado, ela foi ao microfonee para minha admiração, ao invés de rebater o que ela disse, fez uma proposta interessante sobre creches nas próximas Conferências, pois as governistas se esqueceram deste "detalhe" importantíssimo, pois beneficia mães e pais que querem participar.
Porque essa mulherada não vai lavar louça?
Essa Zica do pt é uma Zica mesmo, oportunista e não tem o minimo de consideração com as mulheres que ali estavam, ela representa um governo corrupto e que quando eleito disse ser do povo para o povo, mentira, veja Hoje o ex. ministro isso mesmo ex. ministro da fazenda palocci corrupto como o seu patrão. Ta certo se o presidente lula não vê, não houve e não ta nem ai porque seus suditos teriam que ser diferentes. Zica, a seu caráter é igual ao do palocci, zé dirceu e outros tantos iguáis.
O Mané.
Não mistura as coisas.
O que a Zica tem a ver com o Palloci?
Se for por esse lado, todos os simpatizanyes do PP, do PMDB, do PSDB, do PFL, do PL não prestam. Ou será que só tinha corrupto no PT?
Estou assustada com essa tal Maria. Fui Delegada representando minha base (prefiro não dizer qual), não sou do PT nem do Governo. Pelo que ela diz no seu texto, parece que era só essas duas correntes que estavam lá.Me sinto desrespeitada e lubridiada.
E eu no lugar da Secretária Terezinha e suas auxiliares também ficaria totalmente ofendida, pois ela diz que elas não tem experiência, oras, uma secretária que é paga com dinheiro público e não tem competência. Isso é muito grave. Tem que ser apurado.E outra coisa, algumas pessoas que eu acho que eram governistas, estavam contra as propostas apresentadas, só não tinham coragem de falar.
Pensei também que esse fosse um espaço onde as mulheres tivessem liberdade de expressão. Se nem lá tem pra que serve isso, só discurso que a mulher tem que conquistar seu espaço. Como? Se na Conferência da Mulher ela é proibida. Talvena dos homens ela possa?
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.