8.3.06

Má notícia na saúde pública de Maringá

A audiência pública sobre a saúde, realizada ontem na câmara, trouxe uma má notícia: o índice de mortalidade materno aumentou 143,6% em Maringá no primeiro ano da gestão Silvio II - mesmo ano que o setor teve reduzidos os investimentos em saúde.
A observação a respeito do índice está neste comentário de Rubem Mariano, presidente municipal do PT:

Mais uma vez, infelizmente, a saúde de Maringá foi atingida. Desta vez, de maneira contraditória, justamente no dia em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, a Secretaria de Saúde do Município do Governo Silvio Barros II, através do secretário de Saúde Nardi, prestou contas do quarto trimestre de 2005, ontem, terça-feira, 7, na câmara municipal.
A informação que chamou mais a atenção e, diga-se de passagem, sequer foi comentada pelo secretário, foi o índice de mortalidade materno, em nosso município. De um universo de 100 mil tivemos um aumento de 143,6%, ou seja, enquanto há três anos os números não alteravam de uma e, quando se extrapolava, duas mulheres morriam por ano, com raras exceções.
Contudo, no ano de 2005, no ano do caos da saúde em Maringá, tivemos 4 mortes de mulheres em situação de parto. Certamente esse índice merece mais informações e a devida atenção das
autoridades competentes como o Conselho Municipal de Saúde, o Conselho Municipal da Mulher e o Ministério Público que cuida da área da Saúde do nosso município para saber quais são as reais causas dessas mortes.
Quem sabe, por enquanto, Maringá não pode comemorar alegremente o Dia Internacional da Mulher, mas fazer desse dia um dia de reflexão: o que aconteceu? O que está por trás desse índice? As mortes das mães são naturais, ou seja, são inevitáveis? Ou ainda, as mortes dessas mulheres poderiam ser evitadas?

1 pitacos:

Anônimo,  15:43  

Vai começar aquilo que o José Cláudio dizia ser "turismo da dor".

Valha-as, Bravin, aquelle que levava mulheres - $$$ - a ter seus bebês em outros municípios em conluio com donos de hospitais, inclusive alguns, médicos servidores municipais desta cidade.

Ao invés de "parto Humanizado" do PT, teremos novamente o "turismo da dor". Também poderá ser chamado, agora, de "turismo da dor e da morte".

Só faltam dois anos e dez meses...

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