| Reprodução - TV Paranaense | | | | | | | |
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O advogado Roberto Bertholdo (foto ao lado), que está preso em Curitiba desde novembro passado, concedeu uma entrevista ao repórter Sandro Dalpícolo da Rede Paranaense de Televisão e falou sobre as novas acusações de seu envolvimento no esquema do “mensalão” e a respeito dos possíveis envolvidos no esquema de corrupção. Ele acusou o deputado federal José Janene (PP-Londrina) de liderar o maior esquema de corrupção já visto no país, tendo-o implantado em Maringá (ele se referia ao esquema Paolicchi-Gianoto), junto com o doleiro Alberto Youssef. “Ele (Janene) e o seu grupo comandam 80% do esquema de corrupção no Brasil, nas mais diversas escalas. Ele ‘exportou’ o esquema que já havia implantado em Maringá, em Londrina e no estado do Paraná para todo o Brasil. Desta forma, qualquer operação feita por ele pode ser transformada em dinheiro vivo”, assegura Bertholdo.
E continua: “Janene tinha por hábito convidar todo mundo pro almoço e pro jantar em Brasília. Eu (Bertholdo) jantava pelo menos uma vez por semana na casa dele”. Em uma das ocasiões, o advogado afirma ter presenciado Alberto Yussef chegando na casa de Janene com pacotes de dinheiro.
Bertholdo - e isso as reportagens de agora à noite não citaram - foi advogado de Janene, além de José Borba (PMDB) e Ricardo Barros (PP). Ele ainda advogou para Luiz Antonio Paolicchi, logo depois que este foi preso. Janene e Barros comandavam o PP no Paraná e em 1998 foram decisivos para apoiar a reeleição de Jaime Lerner. Coincidentemente, foi Barros o primeiro a nomear Paolicchi secretário de Fazenda. A queda do ex-secretário de Fazenda, em 2000, deu início a todo este processo que está se vendo no país, a partir de Youssef. Garanto que tem gente graúda em Maringá se borrando de medo com o que pode vir pela frente, a partir de agora. Bertholdo está fazendo uma delação premiada. E ele sabe muito.
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