6.3.06

Artur Virgílio elogia maringaense

O senador Arthur Virgílio, do PSDB, elogiou o maringaense Ricardo Barros (PP) a quem chamou de pessoa boa e honesta. Os dois ficaram íntimos no governo FHC. Virgílio, que é do Amazonas e teria dado uma mão para o primeiro emprego político de Silvio II, chegou a vir a um dos aniversários badalados de Barros. Não acredita? Leia aqui.

3 pitacos:

Anônimo,  17:41  

Só faltava esta! Ricardo Barros e o gritão do Amazonas. Mas faz sentido...

Anônimo,  21:30  

“Em 1986, fui obrigado a fazer caixa 2 na campanha para o governo do Amazonas. As empresas que fizeram doação não declararam as doações com medo de perseguição política”, disse ele, em matéria assinada por Valdeci Rodrigues. O repórter anotou, após essa afirmação, que o então deputado “ficou tranqüilo porque esse crime eleitoral que cometeu já está prescrito”.

A reportagem, que tem o título de “Ilegalidade é freqüente”, trata da denúncia de que houve doações de mais de R$ 10 milhões à campanha de reeleição de Fernando Henrique Cardoso que não foram registradas no Tribunal Superior Eleitoral.

“Vamos acabar com mocinhos pré-fabricados e bandidos pré-concebidos. Neste país, o caixa 1 é improvável. A maioria das campanhas tem caixa 2”, declarou Virgílio, em 2000.
As declarações de Virgílio sugeriram o seguinte comentário do procurador da República Guilherme Schelb, também publicadas pelo Jornal do Brasil: “Quando buscam a defesa atacando os outros, estão reconhecendo que também adotam a mesma prática”.

Deve-se, no entanto, elogiar a coerência de Arthur Virgílio. Ele é sempre enfático. Tanto agora, como senador, quando critica a existência de caixa 2, quanto em 2000, como deputado, quando defendia a existência dela. Não será, no entanto, por ter usado caixa 2 (na era pré-delubiana) que se pode acusar o tucano de ser um corrupto. O político que não concordar com isso que atire a primeira pedra.
Em:
http://www.cartacapital.com.br/index.php?funcao=exibirMateria&id_materia=3451

Anônimo,  12:05  

O senador Artur Virgílio, uma verdadeira Barbie de Terno, meio desaforada ainda por cima, elogiaria quem? O Nelson Mandela? O Dom Paulo EVaristo Arns? Claro que não. E o Hitler, elogiaria quem? Por acaso seria o seu contemporâneo Mahatma Gandhi? Óbvio que não. Casaria melhor o elogio ao Benito Mussolini. E o moribundo e carniceiro Ariel Sharon, elogiaria o Yasser Arafat? Claríssimo que não. Ele elogiaria o narconazisionista como ele George Walker Bush. Então os elogios recíprocos sempre se dão - essa é a regra - entre os iguais. Assim sendo, a natureza manda que os igualmente desonestos se elogiem. De desonestos? Claro que não; de honestos.

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