Uma história de ascensão

A história foi tirada daqui.

Era uma sexta feira, Requião tinha ido “salgar as partes baixas” na ilha das Cobras, para aliviar o calo feito pelo uso da sela, dada pela dona de loja de areios preferida, Márcia Schier.
Passando por Paranaguá, fica furioso porque uma subestação da Copel estava mal pintada e com a grama alta. Louco da vida, liga para o presidente Pimentel que, imediatamente, manda um engenheiro chamado Murilo fazer uma faxina. Na segunda-feira, o Governador passa no local e tudo está como ele queria... De plantão no local, o tal Murilo Batista Junior parecia um valete de paus... Requião elogia a eficiência da faxina de Murilo, liga para o Paulo Pimentel e rasga elogio. Paulo Pimentel, que não é bobo e já foi até governador do Paraná, chama o Murilo e ajeita uns pauzinhos. Assim, Murilo vira presidente da Fundação Copel. Murilo, ex-amigo do Romanelli, passa a ser o amigo dos interesses do ex-presidente da Copel junto a Fundação. Daí pra frente, todo mundo sabe... A denúncia está no Ministério Público.
Além do mais, um banqueiro, do banco que não podemos escrever o nome (Banco Santos), vai começar a cantar na CPMI dos Correios e explicar como tomou R$ 200.000.000,00 dos funcionários da Copel, com assinatura do Presidente Murilo Batista Júnior, cartinha do Presidente Paulo e “o não vi nada” do Edison Rauen Vianna (presidente do Conselho Deliberativo da Fundação).
Contada esta parte triste vem a notícia boa, dos contos de fadas, para aqueles que conseguem sucesso financeiro quando o salário por si só não explica: verão de 2006. Local: praia dos riquinhos de Curitiba, a “Divina Caiobá” e o nosso Murilo, com aquele óculos de corredor de formula Indy (deve custar uns U$ 1.000,00), dirigindo sua super equipada Mercedes Benz de R$ 200.000,00 - cor preta Cadilac, e "pose" de quem está com a “bufunfa cheia”, desfilando.
Perguntar não ofende: Tem 10.000 copelianos que ficaram cegos?