Um mistério chamado “Lista de Furnas”
Escreveu Ricardo Noblat:
Existe ou não “A Lista de Furnas”, um papelório com os nomes de 156 políticos de 10 partidos que receberam para suas campanhas em 2002 a quantia de R$ 36,5 milhões doada por algumas dezenas de empresas brasileiras e multinacionais? A lista está tirando o sono de políticos inocentes e de eventuais culpados.
Furnas Centrais Elétricas empresta seu nome à suposta lista porque ela traz a assinatura de Dimas Toledo, ex-diretor financeiro da empresa, afastado do cargo no ano passado depois que Roberto Jefferson (PTB-RJ) denunciou o mensalão. Toledo nega a existência da lista. E nega que a tenha assinado. Por que faria isso?
O lobista mineiro Nilton Monteiro entregou à Polícia Federal cópia da suposta lista, mas não soube informar o paradeiro do original que disse ter visto no ano passado. O tabelião Hamilton Barros e o escrivão Fábio Dello, do cartório do 4 Ofício de Notas do Rio de Janeiro, dizem que a cópia da lista foi autenticada com base no original.
Sem a menor pressa
O perito Ricardo Molina, da Universidade de Campinas, examinou a cópia da lista. E concluiu que ela não resultou de montagem. Não se trata, pois, de uma fraude, e muito menos grosseira – embora Molina só se sinta seguro para dar um parecer definitivo quando puder comparar a cópia com o original. Mas cadê o original?
Ao governador Aécio Neves, de Minas Gerais, segundo o senador Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB, o ministro Márcio Thomaz Bastos disse há mais de uma semana que “a lista é falsa”. De público, o ministro nada diz – salvo que a história está sendo investigada pela Polícia Federal. De fato está. E ela não tem pressa.
O estrago está feito
Para o governo, quanto mais o assunto render na mídia, melhor. O mensalão desgastou o governo e o PT. “A Lista de Furnas” desgasta a oposição porque deixa sob suspeita cabeças coroadas do PSDB e do PFL. É por isso que a oposição exigiu o depoimento de Toledo na CPI dos Bingos. E ali ele irá depor nesta quarta-feira.
Em seguida será a vez do lobista Monteiro. Toledo negará tudo. Monteiro confirmará tudo. A essa altura, pouco importa que ao fim e ao cabo reste comprovada a falsidade da lista. Ela provocou estragos na imagem dos adversários do governo. E será usada pelo PT e pelos partidos aliados na próxima campanha.
Furnas Centrais Elétricas empresta seu nome à suposta lista porque ela traz a assinatura de Dimas Toledo, ex-diretor financeiro da empresa, afastado do cargo no ano passado depois que Roberto Jefferson (PTB-RJ) denunciou o mensalão. Toledo nega a existência da lista. E nega que a tenha assinado. Por que faria isso?
O lobista mineiro Nilton Monteiro entregou à Polícia Federal cópia da suposta lista, mas não soube informar o paradeiro do original que disse ter visto no ano passado. O tabelião Hamilton Barros e o escrivão Fábio Dello, do cartório do 4 Ofício de Notas do Rio de Janeiro, dizem que a cópia da lista foi autenticada com base no original.
Sem a menor pressa
O perito Ricardo Molina, da Universidade de Campinas, examinou a cópia da lista. E concluiu que ela não resultou de montagem. Não se trata, pois, de uma fraude, e muito menos grosseira – embora Molina só se sinta seguro para dar um parecer definitivo quando puder comparar a cópia com o original. Mas cadê o original?
Ao governador Aécio Neves, de Minas Gerais, segundo o senador Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB, o ministro Márcio Thomaz Bastos disse há mais de uma semana que “a lista é falsa”. De público, o ministro nada diz – salvo que a história está sendo investigada pela Polícia Federal. De fato está. E ela não tem pressa.
O estrago está feito
Para o governo, quanto mais o assunto render na mídia, melhor. O mensalão desgastou o governo e o PT. “A Lista de Furnas” desgasta a oposição porque deixa sob suspeita cabeças coroadas do PSDB e do PFL. É por isso que a oposição exigiu o depoimento de Toledo na CPI dos Bingos. E ali ele irá depor nesta quarta-feira.
Em seguida será a vez do lobista Monteiro. Toledo negará tudo. Monteiro confirmará tudo. A essa altura, pouco importa que ao fim e ao cabo reste comprovada a falsidade da lista. Ela provocou estragos na imagem dos adversários do governo. E será usada pelo PT e pelos partidos aliados na próxima campanha.
1 pitacos:
Se é contra o PT, qualquer documento autenticado ou não é suficiente para crussifica-lo. Mesmo que seja utilizado um rolo de papel higiênico.
Se é contra o PSDB, PFL, PTB, PDT, etc., mesmo um documento timbrado com o papel oficial de Furnas, assinado pelo seu ex diretor e autenticado em cartório e reconhecido por peritos como autêntico, então, é falso.
Não existe nenhum documento escrito ou prova substancial contra qualquer membro do PT nas diversas CPIs que perambulam pelo Congresso Nacional.
Se existem, provem-me, mas não venham com demonstração de ódio e rancor iracionais.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.