23.2.06

A saga do celular do levantador Ricardinho

Não sei se os jornais vão contar amanhã, mas o leitor saberá em primeira mão aqui.
Lembra do assalto à casa do jogador de vôlei Ricardinho, o levantador da seleção brasileira que morava em Maringá? Foi no final de agosto do ano passado. Dois homens encapuzados e armados levaram cerca de 30 mil euros e, detalhe, um telefone celular. Na residência, localizada no Aeroporto, estavam a empregada e uma criança de 2 anos. O crime acabou ajudando a Acim a realizar aquele protesto contra a insegurança pública. Ricardinho, que joga na Itália, chegou a procurar apartamento mas preferiu ficar na Europa.
Pois bem: o celular foi recuperado esta semana. O aparelho foi monitorado pela polícia, com autorização judicial. Estava com uma garota, que disse à polícia ter ganhado o celular de um soldado da Polícia Militar. O PM, abordado, afirmou ter pego o aparelho de um suspeito de tráfico de drogas. Os policiais foram em cima do traficante, que acabou entregando: o celular lhe foi oferecido pelo PM, que queria, na verdade, lhe vender o aparelho.
Voltaram ao PM, que confessou: ele estava na equipe que atendeu a ocorrência, no final de agosto, e esteve na casa do jogador de vôlei. O celular estava sobre uma mesa. O rapaz, num momento de fraqueza, tomou para si o aparelho. Houve quem, no 4o Batalhão, pensasse em ocultar o ocorrido. Mas não teve jeito.

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