"Requião assume seu viés autoritário"
Do PPS regional:
O secretário do PPS do Paraná, Rubico Camargo, disse hoje que o comentário do governador, na última segunda-feira,13, em reunião do programa “Mãos Limpas”, revea o viés autoritário que ele não consegue disfarçar. O governador culpou a Lei Rubens Bueno, que instituiu as eleições diretas nas escolas públicas estaduais pelo sucateamento da rede pública de ensino. O comentário do governador foi publicado pelo site www.revistacapital.com.br.
“Segundo Requião, esse sistema resultou na formação de grupelhos, verdadeiras quadrilhas nas escolas públicas, que só pensam em se perpetuar no poder. O governador sugeriu que seu irmão Maurício, secretário da Educação, deveria promover uma intervenção nas escolas com dificuldades e destituir as diretorias eleitas”, diz um trecho da nota.
“Para um político que se diz democrático, eleições livres nas escolas não podem ser consideradas motivo para sucateamento da rede pública estadual”, disse Camargo.
O direito das escolas elegerem seus diretores pelo voto direto e secreto, segundo ele, na linguagem de quem sabe o que é democracia, significa exercício da cidadania e liberdade de expressão. “Mas essas palavras ele desconhece”, disse.
Rubico Camargo disse que as declarações só podem ser resultado de um desequilíbrio emocional, já que Requião vem fazendo trapalhadas seguidas nos últimos dias, ao ponto de comer mamonas na frente das câmeras de TV.
Para Camargo, professores, funcionários, pais e alunos sabem a importância das eleições diretas e vão resistir a qualquer tentativa de intervenção nas escolas públicas do estado.
“A população do Paraná sabe muito bem quem são os responsáveis pelo sucateamento da escola pública estadual”.
Segundo ele, o último exemplo negativo do governador foram as trapalhadas feitas pelo no início do ano letivo, quando dispensou professores sem fazer concurso público e sobrecarregou profissionais com até sessenta horas semanais.
“Precisamos torcer muito para que o resultado do ENEM deste ano não seja ainda pior, o que nos envergonharia muito como paranaenses e deixaria a escola pública do estado desmoralizada”, alertou.
Para Camargo, ao classificar os diretores de escolas como “grupelhos” e “quadrilhas”, o governador demonstra sua insensibilidade para com a Educação.
O secretário do PPS disse que não é preciso muito esforço para perceber o abandono das escolas estaduais. “Se o governador não sabe onde elas ficam, o PPS o leva em escolas em todo o estado que se parecem mais com ruínas de uma guerra”.
Rubico Camargo disse que não duvida da ameaça de Requião de mandar o irmão Maurício, secretário de Educação, intervir nas escolas estaduais. Segundo Camargo, quem trata os interesses públicos como se fossem familiares, pode fazer qualquer coisa.
“Coragem ele tem para mandar a PM entrar nas escolas, enquanto a violência no Estado cresce diariamente e ele não reage”, afirmou.
O secretário do PPS defendeu a lei das eleições diretas, apresentada pelo presidente estadual do partido, Rubens Bueno, em 1984, e disse que a gestão democrática nas escolas estaduais deu certo e foi imitada por municípios e até outros estados. “Uma coisa boa dessa lei, e que talvez seja o motivo da irritação do governador, é que ela evita o nepotismo. Imagina quantos parentes e cabos eleitorais o Caíto Quintana poderia nomear se não fosse a Lei Rubens Bueno?”, indagou Camargo.
“Segundo Requião, esse sistema resultou na formação de grupelhos, verdadeiras quadrilhas nas escolas públicas, que só pensam em se perpetuar no poder. O governador sugeriu que seu irmão Maurício, secretário da Educação, deveria promover uma intervenção nas escolas com dificuldades e destituir as diretorias eleitas”, diz um trecho da nota.
“Para um político que se diz democrático, eleições livres nas escolas não podem ser consideradas motivo para sucateamento da rede pública estadual”, disse Camargo.
O direito das escolas elegerem seus diretores pelo voto direto e secreto, segundo ele, na linguagem de quem sabe o que é democracia, significa exercício da cidadania e liberdade de expressão. “Mas essas palavras ele desconhece”, disse.
Rubico Camargo disse que as declarações só podem ser resultado de um desequilíbrio emocional, já que Requião vem fazendo trapalhadas seguidas nos últimos dias, ao ponto de comer mamonas na frente das câmeras de TV.
Para Camargo, professores, funcionários, pais e alunos sabem a importância das eleições diretas e vão resistir a qualquer tentativa de intervenção nas escolas públicas do estado.
“A população do Paraná sabe muito bem quem são os responsáveis pelo sucateamento da escola pública estadual”.
Segundo ele, o último exemplo negativo do governador foram as trapalhadas feitas pelo no início do ano letivo, quando dispensou professores sem fazer concurso público e sobrecarregou profissionais com até sessenta horas semanais.
“Precisamos torcer muito para que o resultado do ENEM deste ano não seja ainda pior, o que nos envergonharia muito como paranaenses e deixaria a escola pública do estado desmoralizada”, alertou.
Para Camargo, ao classificar os diretores de escolas como “grupelhos” e “quadrilhas”, o governador demonstra sua insensibilidade para com a Educação.
O secretário do PPS disse que não é preciso muito esforço para perceber o abandono das escolas estaduais. “Se o governador não sabe onde elas ficam, o PPS o leva em escolas em todo o estado que se parecem mais com ruínas de uma guerra”.
Rubico Camargo disse que não duvida da ameaça de Requião de mandar o irmão Maurício, secretário de Educação, intervir nas escolas estaduais. Segundo Camargo, quem trata os interesses públicos como se fossem familiares, pode fazer qualquer coisa.
“Coragem ele tem para mandar a PM entrar nas escolas, enquanto a violência no Estado cresce diariamente e ele não reage”, afirmou.
O secretário do PPS defendeu a lei das eleições diretas, apresentada pelo presidente estadual do partido, Rubens Bueno, em 1984, e disse que a gestão democrática nas escolas estaduais deu certo e foi imitada por municípios e até outros estados. “Uma coisa boa dessa lei, e que talvez seja o motivo da irritação do governador, é que ela evita o nepotismo. Imagina quantos parentes e cabos eleitorais o Caíto Quintana poderia nomear se não fosse a Lei Rubens Bueno?”, indagou Camargo.
1 pitacos:
tudo bem que eleições diretas são fundamentais.
Mas que esses grupelhos existem, e que são danosos aos colégios, isso são.
Vide o caso do Gastão Vidigal, onde o diretor anterior (Antonio) e mais outros amigos (chefe de apm) anadaram usando dinheiro do colégio embenefício próprio, segundo consta.
Não é o caso de se acabar com a eleição direta, mas alguma coisa tem de ser feita.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.