Fazendo o possível para não abrir a boca
De Paulo Moreira Leite, em O Estado de S. Paulo:
"Com depoimento marcado para esta manhã na CPI dos Correios, o engenheiro Dimas Toledo, ex-dirigente de Furnas, tem vivido momentos dramáticos. Em conversas com amigos, admitiu que temia sair preso do Congresso e contou que familiares seus enfrentam crises de depressão.
Dimas será ouvido por parlamentares convencidos de que ele tem muito a dizer sobre esquemas de corrupção no País - mas temerosos de que ele faça o possível para não abrir a boca.
Os murmúrios de que há anos funcionava um esquema milionário de coleta de dinheiro clandestino em Furnas, envolvendo o PSDB e mais tarde o PT, são mais antigos do que a primeira denúncia sobre o mensalão. O grave é que Dimas - executivo respeitadíssimo pelo conhecimento técnico na área de atuação - falará a um plenário convencido de que tudo é verdade.
Conforme o depoimento de um executivo da empresa inteiramente familiarizado com a atuação de Dimas no governo Fernando Henrique Cardoso, em Furnas o esquema financeiro clandestino tinha uma originalidade - era terceirizado. Segundo esse executivo, ouvido pelo Estado sob a condição de ter seu nome omitido, Dimas não abria o cofre da empresa para desviar recursos. Procurava grandes fornecedores da companhia para que eles fizessem suas contribuições para o partido do governo, como se fossem gestos autônomos."
Dimas será ouvido por parlamentares convencidos de que ele tem muito a dizer sobre esquemas de corrupção no País - mas temerosos de que ele faça o possível para não abrir a boca.
Os murmúrios de que há anos funcionava um esquema milionário de coleta de dinheiro clandestino em Furnas, envolvendo o PSDB e mais tarde o PT, são mais antigos do que a primeira denúncia sobre o mensalão. O grave é que Dimas - executivo respeitadíssimo pelo conhecimento técnico na área de atuação - falará a um plenário convencido de que tudo é verdade.
Conforme o depoimento de um executivo da empresa inteiramente familiarizado com a atuação de Dimas no governo Fernando Henrique Cardoso, em Furnas o esquema financeiro clandestino tinha uma originalidade - era terceirizado. Segundo esse executivo, ouvido pelo Estado sob a condição de ter seu nome omitido, Dimas não abria o cofre da empresa para desviar recursos. Procurava grandes fornecedores da companhia para que eles fizessem suas contribuições para o partido do governo, como se fossem gestos autônomos."
1 pitacos:
A Ética de FHC e sua troupe do PSDB é roubar, mas apagar as impressões digitais
Postar um comentário
Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.