Desorganização só dá problema

A falta de organização, ou de comunicação, no processo de reforma do secretariado de Silvio II, continua provocando conseqüências. Silvio II teve 12 meses para pensar na reforma, mas entra no dia 4 de janeiro de 2006 com pouca coisa definida. Nem mesmo o anúncio do coordenador João Celso Sordi - ligado ao Codem e que foi city manager do primeiro-irmão Ricardo Barros no início dos anos 90 - está certo. Sordi está na praia, com a família, e apesar do anúncio oficial há quem acredite que ele ainda possa pipocar. No caso de aceitar, não há data certa para que assuma o cargo.
O tratamento à imprensa, dispensado pelo prefeito neste episódio, parece retaliação. Por causa da distância, acumulam-se os erros, como se percebe na edição desta quarta-feira de O Diário: o jornal chama José Luiz Bovo, ex-prefeito de São Jorge do Ivaí e cotado para ser secretário municipal no lugar de Ademar Schiavone, de José Luiz Sorvo; e refere-se ao procurador-geral do município, Alaércio Fondazzi, como sendo Paulo Lemos (justo ele, que foi o primeiro a sair do governo Silvio II).
O mais engraçado, porém, é que as surpresas não cessam: Heine Macieira e Sergio Neme, exonerados da Secretaria de Saúde e da Superintendência do Aeroporto Regional de Maringá, querem permanecer no governo. Pode ser como CC-3 ou CC-4. Ou seja: no final, a reforma terá sido uma anedota.