24.1.06

Ainda sobre o semáforo

Comentário do leitor que se identifica Primo, sobre o post do semáforo:

O bairrismo não é o melhor critério para julgar as virtudes do semáforo de ciclo visual, inventado e desenvolvido em Maringá. Sempre que alguém questiona suas virtudes, surge o argumento de que se trata de uma visão contrária aos interesses da cidade. Sem qualquer conotação bairrista,
entretanto, estou entre os que identificam, nesse semáforo, vantagens sobre o modelo tradicional. Não posso concordar com a crítica de que o semáforo de ciclo visual provoca ansiedade nos condutores de veículos, que, informados da evolução das cores sinalizadas, acabam ultrapassando sinal vermelho. Não desconheço que isso ocorre. Só não posso concordar que essa infração é estimulada por uma máquina. Ora, a máquina fornece a informação seqüenciada para que o condutor de veículo tome a decisão correta: reduzir, parar, seguir etc. Em relação ao modelo tradicional, oferece a informação em detalhes, o que permite melhor planejamento aos condutores de veículos. O que provoca infração é a falta de educação no trânsito, a mesma falta de educação que faz com que muitos estacionem em local proibido, contornem onde existem placas proibindo, ultrapassem a velocidade permitida, desrespeitem a faixa de pedestres etc. O motorista que ultrapassa o semáforo de ciclo visual é o mesmo que calcula o risco para cometer todas as outras infrações.
Defender o semáforo tradicional não resolve, portanto, nenhum problema. De certa forma, é um retrocesso, pois o semáforo de ciclo visual, repito, oferece mais informações. A solução, evidentemente, é educar os motoristas para que, de posse das informações detalhadas, tomem a decisão correta.

3 pitacos:

Anônimo,  13:34  

Sobre o semâforo causar ansiedade, bem é o seguinte, esse é o motivo pela qual muitas, na verdade a maioria das cidades que recusaram o equipamento utilizaram.
Estudos foram feitos sobre não só a funcionalidade mas também o impacto dele sobe o motorista e o pedestre, e essa foi a conclusão final de todas elas. O índice de acidentes é muito maior em locais onde esses semáforos foram instalados.
Ísso é fato comprovado e acontece periodiamente em Maringá.

Anônimo,  15:44  

A questão da ansiedade gerada pelo semáforo de ciclo visual não é, como pode parecer em um primeiro momento, uma questão de opinião ou de achismo. Muito menos se trata de uma ofensa à Maringá, a qual possa ser rebatida por meio de falsa isenção de critérios vinculados a bairrismo. O fato é que o semáforo de ciclo visual gera ansiedade, a qual, por sua vez, gera acidentes. Isso pode ser facilmente comprovado cientificamente. Basta quantificar o número de acidentes ocorridos nos cruzamentos que adotam o semáforo de ciclo visual. Eventuais diferenças de volume de tráfego entre os cruzamentos que os adotam e os que não os adotam poderão ser corrigidas pelo volume médio do trafégo, envolvendo uma equação com a quantidade de veículos automotores e tempo de escoamento do tráfego em cada um dos cruzamentos. De posse desses números, preferencialmente por meio de uma série histórica de dados, será possível perceber que o número de acidentes no cruzamento onde existe o semáforo de ciclo visual é proporcionalmente maior que o número de acidentes do cruzamento onde existe o semáforo com modelo tradicional. Essa é uma questão científica (movimento de veículos automotores + estatística = ciência no trânsito). Apenas isso! No mais, é elementar que a informação detalhada de nada serve se não é usada adequadamente e é evidente que a educação no trânsito em Maringá é péssima.

Ederson yoshiyuki omoto 05:53  

os semaforos são ótimos, os motoristas que são ruins de mais...

falta inteligencia, pra que pressa pra chegar no farol vermelho??? naum parar e aproveitar de forma racional a energia cinética naum seria mais eficaz???
oq calsa acidentes eh motoristas ruins... que tão na direita e querem virar a esquerda, que trancão crusamentos.. etc etc etc...
hehe eh soh ficar 5 minutos no crusamento da morangueira com a colombo ou 2 minutos sobre o viaduto da Guaiapó q saberão do que falo...

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