Crispim leu a entrevista e não gostou

Umberto Crispim, ex-presidente do PMDB de Maringá, chegou hoje de Curitiba. Não tinha lido ainda a entrevista de seu sucessor, o reitor Gilberto Pavanelli, virtual candidato a deputado estadual, na edição de domingo do Hoje. Não gostou, claro.
Para Crispim, Pavanelli fez muito pouco no partido para se arvorar na condição de sábio máximo do PMDB. É, segundo suas palavras, um homem sem história partidária e de perfil autoritário, já que assumiu por intervenção e já fala em não realizar a convenção municipal, que prometeu ao assumir o partido.
Ele está segundo, tudo segundo Crispim, incoerente e inconseüente quando fala que não realizará a convenção para não prejudicar a eleição do governador Requião. O ex-presidente lembra que Pavanelli nunca trabalhou para Requião e está literalmente com medo.
"É bom ele não ficar muito alegre não, porque o mundo é redondo, gira, e no ano que vem ele pode ter muitos dissabores pela frente", comentou.