4.11.05

A sugestão de Marçal Siqueira

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A vereadora Edith Dias (PP) havia se comprometido a votar a favor do fim dos projetos autorizativos, que têm caráter eleitoreiro e só lubrificam a máquina burocrática do poder público. Na hora, porém, votou pela sua manutenção.
Ontem, falando a respeito com o jornalista Marçal Siqueira, na CBN, travou-se o seguinte diálogo (quase ipsis literis):
– Tem um percentual de quantos autorizativos viram realmente idéia?
– Não tem, não tenho isso no momento. Os projetos autorizativos acabaram ficando desta forma por culpa dos vereadores. Todos os projetos que estão aí não tem dinheiro que agüenta, nem governo do Estado e federal investindo aqui. Semana que v em eu protocolizarei um projeto sobre um remédio para diabéticos. Ele é autorizativo, o prefeito só vai fazer se ver que ele tem condições, se tem dinheiro,
– E precisa do autorizativo para isso?
– Precisa porque esta situação existe em Maringá. Agora, como vai medir o carente do não carente, aí é uma outra situação que fica difícil.
– O vereador Viana disse que se sentiu traído por alguns companheiros.
– Não de mim, porque fui pra tribuna e disse isso pra eles: não gostei de algumas críticas que houveram aqui e vou rever meu posicionamento. Não é traição, foi avisado, foi aberto.
– 12 projetos, oito autorizativos. Não é muito?
– Olha Marçal, eu quero deixar aberto. Se você por exemplo é meu amigo, meu grande companheiro de muitos anos, se você tiver alguma idéia luminosa pode passar pra mim que eu deixo de fazer projetos autorizativos e vou passar no papel a idéia que você me der, que ela não seje autorizativa porque aí você estará contribuindo para que diminua, isso a gente fala não só pra você, mas pra outras pessoas também, que eles podem através de solicitações pedir pra gente. Esta questão que estou falando de diabético foi uma cidadã maringaense que me pediu hoje.
– Primeira idéia, então, que eu vou dar para a senhora, agora...
– Pode dar Marçal.
– Já: fiscalizar esses notebooks, que eu acho que foi pago caro.
– Tá bom. Realmente o presidente já assumiu toda a situação, ele vai nos passar toda a documentação que gerou toda essa compra e nós vamos analisar. Que é necessário, é. Se na hora que a cidadã me pediu que visse essa lei, teria entrado no ar na hora e visto. Achei que naquele momento o computador manual fez falta pra mim. Essa questão de comprar ou não foi prerrogativa do presidente.

(Não me perguntem porque a vereadora não poderia ter entrado hoje, com seu equipamento fixo - cada gabinete tem dois - e visto se o projeto existe, já que o sistema da câmara permite isto há alguns anos)

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1 pitacos:

Anônimo,  20:44  

Pura encenação, senão vejamos: No caso de diabetes, o prefeito poderá comprar medicamentos sem licitação, se comprovar a urgência ou emergência. Nunca vai precisar de autorização da Câmara para isso.
Comprar e manter medicamentos e estoca-los, obrigação do prefeito, e a nobre Vereadora sabe disso.
Se na hora que a cidadã me pediu que visse essa lei, teria entrado no ar na hora e visto.^ Achei que naquele momento o computador manual fez falta pra mim^. Que bruta tapeação: Onde ela estava quando recebeu o pedido da cidadã, na rua. Para entrar no ar, ela teria de ter um sistema de sinal por satélite ou por radio plantado no computador (manual). Se ela estava na Câmara, teria dois computadores a disposição, mais o notbook.
Será que ela pensa que somos idiotas (interrogação).
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