O caos confesso e premeditado
Por Rubem Mariano:
Quem tem lido os jornais e sites do município, bem como aqueles que utilizam os serviços da rede pública de saúde confirmam o estado caótico que passa a saúde, que já aponta uma verossimilhança com a era Jairo Gianoto. Essa situação é confirmada pelo prefeito Silvio Barros e pelo secretário de Saúde, Heine Macieira, que afirmam a precariedade do sistema. A idéia que se
quer incutir na população, por sua vez, é que o quatro atual revela a herança deixada pela a administração petista. Contudo, tal idéia não é verdadeira e contraria os fatos e a história recente da saúde pública do município.
A pergunta a ser feita é a seguinte: o que realmente está acontecendo com a saúde pública de Maringá?
Quando o Partido dos Trabalhadores assumiu a Prefeitura através do saudoso José Cláudio, pegou uma saúde em absoluto caos: mortes; pacientes e mulheres grávidas que residiam em Maringá eram diariamente encaminhadas para os hospitais da região; filas quilométricas; faltavam remédios, consultas especializadas e postos de saúde. Os que tinham estavam sucateados com seus equipamentos; defasagem de pessoal; o Conselho Municipal de Saúde e o Programa Saúde da Família não atuavam.
O Governo Popular reverteu essa situação. Organizou a saúde através da reestruturação e a criação respectivamente do conselho municipal e dos conselhos locais; compra imediata e regularização dos medicamentos criando a cesta básica de medicamentos; organização da rede básica de atendimento; elevação do teto do SUS; aumento do número de consultas especializadas; parto humanizado, as mães de Maringá passaram a ganhar seus filhos aqui; organização e ampliação do Programa Saúde da Família que atingiu a cobertura de 83% do município e, ainda, aumento significativo de vagas para internação nos hospitais da cidade acabando com o turismo da dor. Havia chegado o fim da era Gianoto e se iniciado uma nova fase da saúde pública que primava pela humanização e pelo respeito aos cidadãos. Essa foi à saúde pública deixada pelo PT para Silvio Barros no dia 1º de janeiro de 2005.
Agora, onze meses depois, na base do discurso e da declaração, a atual administração afirma que a saúde pública está em caos, não por sua culpa, é claro, mas pela herança deixada. A quem Silvio Barros quer convencer? Com que finalidade? A sua base alinhada de vereadores, aos conselheiros municipal e local de saúde, aos usuários do sistema que sofrem as deficiências do atual sistema ou a uma cidade inteira?
A desestruturação e o sucateamento da rede de saúde pública é obra da administração Silvio Barros com a desorganização do Programa Saúde da Família, que tem comprometido toda a rede de atendimento dos postos e dos hospitais; a falta de medicamentos, de pessoal, de consultas especializadas, de leitos para internação dentro da cidade e, por fim, a falta de respeito ao conselho municipal e aos conselhos locais de saúde, desvelam o perfil antidemocrático desta administração.
Tudo isso está por trás do caos no atendimento à população no Hospital Municipal, ou seja, a falta de um projeto consistente de saúde pública que atue nas diversas frentes e, em especial, nas causas de maneira preventiva como se estava procedendo. O atual orçamento do município é prova cabal disso.
Deve-se entender, portanto, o reconhecimento do atual caos na saúde por parte do prefeito Silvio Barros não como um ato de humildade, mas de um maquiavelismo temerário, cheio de intencionalidades e de interesses privados do setor que já sinalizam ventos destruidores para a saúde pública de Maringá.
(*) Rubem Almeida Mariano é presidente do PT de Maringá
Quem tem lido os jornais e sites do município, bem como aqueles que utilizam os serviços da rede pública de saúde confirmam o estado caótico que passa a saúde, que já aponta uma verossimilhança com a era Jairo Gianoto. Essa situação é confirmada pelo prefeito Silvio Barros e pelo secretário de Saúde, Heine Macieira, que afirmam a precariedade do sistema. A idéia que se
quer incutir na população, por sua vez, é que o quatro atual revela a herança deixada pela a administração petista. Contudo, tal idéia não é verdadeira e contraria os fatos e a história recente da saúde pública do município.
A pergunta a ser feita é a seguinte: o que realmente está acontecendo com a saúde pública de Maringá?
Quando o Partido dos Trabalhadores assumiu a Prefeitura através do saudoso José Cláudio, pegou uma saúde em absoluto caos: mortes; pacientes e mulheres grávidas que residiam em Maringá eram diariamente encaminhadas para os hospitais da região; filas quilométricas; faltavam remédios, consultas especializadas e postos de saúde. Os que tinham estavam sucateados com seus equipamentos; defasagem de pessoal; o Conselho Municipal de Saúde e o Programa Saúde da Família não atuavam.
O Governo Popular reverteu essa situação. Organizou a saúde através da reestruturação e a criação respectivamente do conselho municipal e dos conselhos locais; compra imediata e regularização dos medicamentos criando a cesta básica de medicamentos; organização da rede básica de atendimento; elevação do teto do SUS; aumento do número de consultas especializadas; parto humanizado, as mães de Maringá passaram a ganhar seus filhos aqui; organização e ampliação do Programa Saúde da Família que atingiu a cobertura de 83% do município e, ainda, aumento significativo de vagas para internação nos hospitais da cidade acabando com o turismo da dor. Havia chegado o fim da era Gianoto e se iniciado uma nova fase da saúde pública que primava pela humanização e pelo respeito aos cidadãos. Essa foi à saúde pública deixada pelo PT para Silvio Barros no dia 1º de janeiro de 2005.
Agora, onze meses depois, na base do discurso e da declaração, a atual administração afirma que a saúde pública está em caos, não por sua culpa, é claro, mas pela herança deixada. A quem Silvio Barros quer convencer? Com que finalidade? A sua base alinhada de vereadores, aos conselheiros municipal e local de saúde, aos usuários do sistema que sofrem as deficiências do atual sistema ou a uma cidade inteira?
A desestruturação e o sucateamento da rede de saúde pública é obra da administração Silvio Barros com a desorganização do Programa Saúde da Família, que tem comprometido toda a rede de atendimento dos postos e dos hospitais; a falta de medicamentos, de pessoal, de consultas especializadas, de leitos para internação dentro da cidade e, por fim, a falta de respeito ao conselho municipal e aos conselhos locais de saúde, desvelam o perfil antidemocrático desta administração.
Tudo isso está por trás do caos no atendimento à população no Hospital Municipal, ou seja, a falta de um projeto consistente de saúde pública que atue nas diversas frentes e, em especial, nas causas de maneira preventiva como se estava procedendo. O atual orçamento do município é prova cabal disso.
Deve-se entender, portanto, o reconhecimento do atual caos na saúde por parte do prefeito Silvio Barros não como um ato de humildade, mas de um maquiavelismo temerário, cheio de intencionalidades e de interesses privados do setor que já sinalizam ventos destruidores para a saúde pública de Maringá.
(*) Rubem Almeida Mariano é presidente do PT de Maringá
4 pitacos:
Concordo com muita coisa escrita aqui. Mas esse discurso "eu sou santo e o resto é do mal" é o que prejudica a política. O maior prejudicado é o povo que escuta um jogando no outro a culpa, e atitudes concretas zero. O problema da saúde é caos no país, sempre foi e sempre será, se não ouver mudanças radicais.
Esse pessoal que está reclamando da Saúde em Maringá é o mesmo que votou no silvio. Agora reclama por causa de um Cibalena. Bem feito.
Alguns pontos:
Quando o José Claúdio Assumiu, o teto do municipio era de aproximadamente 2 milhões por mês e uma dívida com os hospitais em mais de 2 milhões. Pagou a dívida e a partir do mês de setembro de 2001 não conseguir pagar a fatura dos Hospitais porque era de aproximadamente 2,2 milhões por mês.
A atual administração assumiu com um teto de 3 milhões por mês, não pagou nenhuma dívida com os Hospitais e a partir de setembro já não conseguiu pagar a fatura dos hospitais.
Na equipe de transição do Silvio a representante na área da saúde, acabou assumindo um cargo na Vigilância Sanitária (que é um outro mundo dentro da Secretaria de SAúde), é totalmente separada do atendimento à saúde da população.
A presença de 02 médicos políticos em cargos diretivos da Secretaria foi outra falha grave. Estes profissionais, normalmente comparecem alguns minutos por dia no local de trabalho, enquanto a demanda por decisões ocorrem 24 horas por dia, já que a doença não para. O Secretário deve ser um cargo político, mas os seus assessores tem que trabalhar, senão o negócio não funciona.
A falta de sensbilidade do pessoal é tanta que deixaram a obra de ampliação do Posto de Saúde do Grevileas III parada durante 8 meses, com crianças e adultos doentes passando frio e chuva na fila para ser atendido. Após o reinicio das obras foi necessário pouco mais de um mês para o posto voltar a funcionar.
Até agora, apenas uns poucos (um jornalista?)cobraram do prefeito suas promessas feitas durante a campanha política.
Com um péssimo secretariado e uma administração suicida, o nosso atual chefe do executivo deverá chegar ao fim do seu mandato como campeão absoluto da ineficiência, com custos astronômicos para nós, suas vítimas.
Já que não temos imprensa (uma andorinha só não faz verão), onde estão a oposição e os vereadores?
Ainda há tempo!
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.