11.6.05

O que nos anima

Acabei de receber o telefonema de uma mulher chamada Lindalva. Ligou para dizer que uma nota na coluna de hoje a fez se emocionar. A nota citava o ex-deputado estadual e ex-deputado federal Renato Bernardi (MDB-PMDB), um dos maiores nomes da política de Maringá, precocemente falecido. Ele foi padrinho dela. Renato me apelidou de Pinheirinho, porque tinha 13/14 anos quando ajudava Waldir Pinheiro a fazer esportes em O Diário do Norte do Paraná. Uma namorada minha, a querida Shirley Ferreira de Jesus, residiu temporariamente no apartamento de Renato, com a dona Elza, ali na rua Joubert de Carvalho. Lembro que ele passava na CEU (Casa do Estudante Universitário), onde residi por seis meses, em Curitiba, para tomar café da manhã e às vezes almoçar. Aliás, um dos melhores jantares da minha vida foi em Campo Largo, levado por Renato, no sítio de uns italianos. Tudo o que estava na mesa - da lingüiça à polenta amarela e branca, do frango ao leite em jarras - era produzido no sítio. Conversar (na verdade, escutar o) com o Renato, disse à Lindalva, era como ter lido um livro. É preciso lembrar que tivemos gente boa representando Maringá e região, ainda mais hoje, onde a pobreza de intelecto impera. Memória é uma coisa importante.
O telefonema de Lindalva me levantou. A vida é assim e são estas pequenas gentilezas, como o telefone de Lindalva, que nos animam e fazem andar pra frente. Ainda mais hoje, véspera de um dia que não comemoro há dois anos. Vai segurar a deprezinha que iria pintar, obrigatoriamente.

1 pitacos:

Anônimo,  18:45  

deprê por solidão!?! e as companhias das beers?!?

Postar um comentário

Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.

  © Blogger templates 2008

Para cima