Meu diário

A respeito de Evaristo Andrade, me sinto na obrigação desta postagem. Ele tinha seus problemas, e o mais conhecido deles talvez tenha ocorrido em 2002. Na sexta-feira, fui no churrasco de seu 37º aniversário; ontem, dividi com ele e a Ivana seu último café da manhã. Conheci o Evaristo por causa de uma reportagem (que me rendeu quatro processos); ele não gostava de mim, como de resto meio mundo, mas amigos comuns foram nos aproximando. Passou, então, e aos poucos, a fazer parte do pequeno grupo de pessoas com quem eu conversava, trocava ideias; adoro (e quem não adora?) sua filha, Naná, a quem ele prometeu priorizar, mais do que antes, a partir deste 2010. No início do ano passado, quando passei por problemas pessoais, sua solidariedade me surpreendeu. Ele era o camarada, voluntarioso, o cara que a mim me parecia que ainda encontrava dificuldades para enfrentar a dura realidade da vida real - aquela que não era, e não é, nada fácil.