Vapt - Um jovem dirigindo um Gol com placa de Maringá fez um estrago ontem à noite em Cascavel. Vupt - Os caras não sabem o que fazer para puxar o saco do homem que tem a chave do cofre.
Todo este lixo ai sai na veja, e tem gente séria que ainda assina esta porcaria: “Hoje em dia o Brasil pode ter tudo, já teve um presidente metalúrgico, pode ter um presidente negro, pode ter uma presidenta. A sociedade brasileira é madura o suficiente para saber que a sua multiplicidade pode ser representada de todas as formas.”(DILMA)
“” O BLOG DA VEJA”"
A fala acima é da ministra Dilma Rousseff, depois de um café da manhã com a presidente do Chile, Michelle Bachelet. O mais engraçado é que os sites que noticiam o evento acrescentam que “a ministra evitou comentar a sua candidatura à Presidência”.
Evitou?
Estamos em 2009, mas isso é 1984 puro. Ela, então, não falou de sua candidatura?
Ai, ai…
Eu nunca fui politicamente correto, nem quando era de esquerda — sim, aconteceu, já tive gripe suína. Esse papo de dividir pessoas em categorias sempre me enjoou. Na minha pré-história, achava que o procedimento só mascarava a luta de classes (ai, que vergonha!). Hoje em dia, acho que só mascara mau-caratismo.
Esse papo de que “chegou a vez das mulheres”, dos “negros” ou de sei lá quem faz supor que exista uma categoria naturalmente opressora, naturalmente íntima do poder, que deve ser desbancada. E que categoria seria essa? Bem, segundo entendo, é a do macho, branco e heterossexual, certo?
Por que não, então, um gay para suceder Lula? Branco ou preto? Esperem! Vamos fazer logo um “combo” de minorias. A candidata poderia ser mulher, negra e lésbica. E acho que a gente deve acumular experiências, incorporando qualidades de minorias passadas. Poderia ser mulher, negra, lésbica, meio analfabeta e eventualmente sem dedo. O “eneadactalismo” passaria a ser uma exigência para chegar ao topo.
Estou sendo cínico? Irônico? Sarcástico? É mesmo? Querem que eu leve a sério a política como reparação? Que dê corda a profissionais de causas, que decidem ocupar o lugar retórico das minorias? Não posso. Nunca consegui levar a sério essa abordagem.
Dilma, por exemplo, costuma tratar alguns homens de um modo que eles normalmente não aceitam ser tratados por outros homens. Mas aceitam a brutalidade da ministra. Nesse caso, o “ser mulher” vira só uma licença para a incivilidade. Avanço ou retrocesso? Julguem vocês mesmos.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.
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Todo este lixo ai sai na veja, e tem gente séria que ainda assina esta porcaria:
“Hoje em dia o Brasil pode ter tudo, já teve um presidente metalúrgico, pode ter um presidente negro, pode ter uma presidenta. A sociedade brasileira é madura o suficiente para saber que a sua multiplicidade pode ser representada de todas as formas.”(DILMA)
“” O BLOG DA VEJA”"
A fala acima é da ministra Dilma Rousseff, depois de um café da manhã com a presidente do Chile, Michelle Bachelet. O mais engraçado é que os sites que noticiam o evento acrescentam que “a ministra evitou comentar a sua candidatura à Presidência”.
Evitou?
Estamos em 2009, mas isso é 1984 puro. Ela, então, não falou de sua candidatura?
Ai, ai…
Eu nunca fui politicamente correto, nem quando era de esquerda — sim, aconteceu, já tive gripe suína. Esse papo de dividir pessoas em categorias sempre me enjoou. Na minha pré-história, achava que o procedimento só mascarava a luta de classes (ai, que vergonha!). Hoje em dia, acho que só mascara mau-caratismo.
Esse papo de que “chegou a vez das mulheres”, dos “negros” ou de sei lá quem faz supor que exista uma categoria naturalmente opressora, naturalmente íntima do poder, que deve ser desbancada. E que categoria seria essa? Bem, segundo entendo, é a do macho, branco e heterossexual, certo?
Por que não, então, um gay para suceder Lula? Branco ou preto? Esperem! Vamos fazer logo um “combo” de minorias. A candidata poderia ser mulher, negra e lésbica. E acho que a gente deve acumular experiências, incorporando qualidades de minorias passadas. Poderia ser mulher, negra, lésbica, meio analfabeta e eventualmente sem dedo. O “eneadactalismo” passaria a ser uma exigência para chegar ao topo.
Estou sendo cínico? Irônico? Sarcástico? É mesmo? Querem que eu leve a sério a política como reparação? Que dê corda a profissionais de causas, que decidem ocupar o lugar retórico das minorias? Não posso. Nunca consegui levar a sério essa abordagem.
Dilma, por exemplo, costuma tratar alguns homens de um modo que eles normalmente não aceitam ser tratados por outros homens. Mas aceitam a brutalidade da ministra. Nesse caso, o “ser mulher” vira só uma licença para a incivilidade. Avanço ou retrocesso? Julguem vocês mesmos.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.