A despedida do trema
Como outros já fizeram, quero também me despedir do trema, cuja morte foi anunciada por decreto a partir de 1º de janeiro. Não uma, mas cinqüenta e cinco vezes, quero me despedir desta acentuação antiqüíssima e usada com tanta freqüência. Fomos argüídos a respeito? Claro que não! A ambigüidade que tínhamos para decidir se queríamos usar o trema ou não numa frase nos foi seqüestrada para sempre. Afinal, a ubiqüidade do trema nunca nos foi exigida. Mais.
3 pitacos:
Consequentemente não terei preguiça de encher linguiça.
Quero ver como vão explicar a uma criança sendo alfabetizada ou a um estrangeiro aprendendo nosso idioma que linguiça se pronuncia lin-GU-I-ça, e não lin-GUI-ça, e preguiça se diz pre-GUI-ça, e não pre-GU-I-ça.
E quem mandou mexer no hífen? Deviam se preocupar em ensinar o que é e qual a diferença em relação ao travessão, já que a maioria hoje chama os dois de... tracinho.
Você prefere linguiça com trema? Então trema na lingüiça!
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.