25.6.06

Rudá desafia vereador Humberto para o debate

Recebi hoje de Rudá Ricci e acho que é oportuno publicar a correspondência neste momento:

A política partidária é realmente algo muito interessante. Eu desafio o vereador Humberto (Henrique) para um debate público comigo, onde ele desejar, num dos dias que estarei em Maringá - no final do mês, por exemplo (eEstarei no próximo dia 3, mas será uma viagem muito rápida e temo não ter horário para o que estou propondo), mediado por você, para discutirmos esta greve.
Eu não brinco com política e não minto, nunca. Não houve intransigência da Prefeitura na negociação. Já lhe expliquei cada movimento e a Ana faltou com um compromisso básico porque deseja fazer da greve um trampolim político. Não tenho dúvidas sobre isto, já que a pauta que montou não dá muita saída para negociação. Ela mesmo desautorizou qualquer contato com Humberto e Avanilson (o advogado do sindicato) e centralizou tudo em sua pessoa.
Eu fiz tudo para ser discreto e apenas auxiliar na mediação inicial da negociação. Mas já que meu nome veio à baila, não posso permitir que um trabalho sério seja jogado na lona. Humberto tem que entender que política é algo sério e importante e não se joga fora como um jogo de cartas.
Rudá Ricci - www.cultiva.org.br

20 pitacos:

Anônimo,  19:50  

Dá pra perceber que esse Rudá é bem discreto.

Anônimo,  20:18  

Ru-dá,

vc quer um debate com o vereador para justificar o quê?

desencana!

Anônimo,  20:23  

Eu não entendi: por que alguém de BH quer ser mediador da greve aqui?

è alguém das redes empresariais do SBII?
è especialista em greve (contra-greve?)

vai se candidatar para algo pelo Paraná?

è um para quedista?

O certo é quie alguém da linda capital vir aqui cheira-me $$$$ terceirização?????

Anônimo,  22:37  

De onde saiu esta coisa que nunca se ouviu falar, para lhe dar o direito de dar palpite aqui, se nem mora em nossa cidade. Te emenda e vai abaixar em outro centro.

Anônimo,  23:21  

um duelo (ou melhor um debate) em nome da honra, pra nao ser jogado na lama..é só o que faltava no reinado.

quem é esta pessoa que vai assessorar a tal escola da cidadania? tá ai uma pergunta pros jornalistas investigativos: temos um voluntario ou um bem pago assessor?

Anônimo,  09:10  

Quanto vai sair a fatura?
E quem a paga?

Anônimo,  12:04  

Quem és Tú, NOBRE DESCONHECIDO DO ALÉM. Trabalhas na casa!!! Moras na Cidade!!! Para responder a essas questões não precisa incomodar uma pessoa que tem o respeito da Nossa Cidade...A propósito, quem perguntou sua opinião sobre alguma coisa...Vai procurara o caminhão de mudança que você caiu...

Anônimo,  13:22  

Muito interessante alguns comentários: uma mistura de medo do debate com xenofobia. Esta coluna merece pessoas mais democráticas e menos bairristas, como o próprio jornalista sugere em outra nota.
Sobre meu currículo: nunca fui e nunca vou ser candidato a nada. Sou sociólogo, mestre em ciência política e doutor em ciências sociais. Ex-consultor da ONU. Fui coordenador da campanha de Lula em 89, subsecretário do governo Erundina. Saí do PT, depois de ser coordenador de subregião oeste de São Paulo, no início dos anos 90, quando soube dos desmandos que hoje aparecem nos jornais da grande imprensa. Uma entrevista minha foi publicada na Folha de S.Paulo e The Economist, a respeito.
Não vejo como, mesmo sendo residente de BH, desafiar um vereador, pago com dinheiro público, a um debate pública seja algo ofensivo à Maringá. A não ser que algo não possa ser debatido ou dito em público.
Rudá Ricci

Anônimo,  13:50  

esse Ricci é daquele tipo que "chega atrasado e ainda quer sentar na janelinha": ....
Percebeu que seu discurso - igualzinho o do prefeito - não convenceu ninguém e agora quer um "debate público".
Presta atenção Rudá! Revise seus conceitos. O que interessa pra nós MARINGAENSES é a solução da greve e dos problemas sociais que à ecludiram. A sua opinião é o que menos importa nesse momento.
Todos sabemos que vc é pago pelo prefeito, logo as suas críticas a ele só estão na sua consciência, que por sinal está sendo muito bem paga por NÓS e não por Silvio Barros II.
Enfim, o que seu debate vai acrescentar de importante, de novo e que ainda não sabemos? Diga logo o que quer. Deixe de rodeios.
Quanto ao seu currículo, é uma pena saber que ele vale tão pouco.
Quanto a democracia, já que você entende tanto disso, ensine um pouquinho só disso para Silvio II que você estará contribuindo e muito com nossa cidade e fazendo valer tudo o que sabe.

Anônimo,  14:08  

Rudá quanto será que você levou dos mensalões antes de sair do PT. E agora você é capaz de dizer aqui nesta impresa quanto voce está quanhando para assessorar o silvinho? Cada coisa que sou obrigado a ver?

Anônimo,  14:11  

Agora já sei de onde veio a idéia de copiar os professores que coletarão lixo junto com seu colegas coletores. Que feio em Rudá. Ola onde se meteu, e meteeu esse prefeito tirano.

Anônimo,  17:04  

Com um Curriculo desses, e sendo tão esperto de ter pego o dinheiro do PT, e saido antes que te pegassem...como você pode aceitar ser assessor de uma MULA.Você não acha muita decadência...ou é por falta de opção...

Anônimo,  20:23  

Pessoal irritadinho, este, heim!
Calma, senhores. Com tanto anônimo escrevendo fica a dúvida se não é a mesma pessoa. Afinal, se seus argumentos são tão fortes, apareçam. Fiquem tranquilos: debate público é algo normal na democracia. Não há motivos para temerem tanto.
Peço, apens, que se atenham ao fato central: a Prefeitura abriu negociação e não houve qualquer intransigência. Tenho a impressão que a sra. Ana não sabe como terminar uma greve que soube como começar, mas não soube conduzir. Um problema de inexperiência.

Anônimo,  20:29  

Rudá,

Como vc vê não é xenofobismo, até porque o prefeito nasceu aqui e nunca trabalhou aqui, vem nas eleições se candidata e desta vez levou. todos estranham este prefeito, ele é mais de fora do que da casa, maringá.

O que o pessoal estranha é a sua insist~encia em vir para cá, Mga, com a juda do prefeito. Ninguém nem mesmo os que votaram nelle está convencido de que acertaram. É uma briga de cidade enganda e traída. Como em briga doméstica é difícil aceitar sapo de fora....

Anônimo,  22:14  

Rudá, teve gente muito séria que te defendeu no processo de intermediação na negociação. O problema é que na hora da reunião você não estava presente. E na comição de negociação tiveram pessoas de extrema confiança, inclusive que te conhece. Essas pessoas são diferente do prefeito tirano que você se propoe a defender. O vereador Humberto Henrique é de confiança para as pessoas aqui de Maringá, capaz de debater qualquer tema politico com você. Mas a questão nesse momento não é debate politico, e sim solução para essa greve, que o prefeito já disse publicamente, ser um problema secundário para a cidade. Cara avalia bem se vale apena assessorar essse tirano com o curiculum que você tem.

Anônimo,  21:57  

Para Mariana e "Anônimo",
Primeiro: eu sou profissional e comigo trabalham profissionais de alto padrão técnico. Além de minha participação direta, na consultoria que prestamos à Prefeitura está Márcia Victoriano, ex-coordenadora da formação de conselheiros do Orçamento Participativo do governo Marta Suplicy, doutora em Ciências Sociais pela PUC-SP.
Segundo: a secretária Sandra, de SASC, sempre foi extremamente correta e decidida na implantação da Escola da Cidadania.
Terceiro: tenho muita experiência política, desenvolvemos consultorias para a ASBRAER, Governo Estadual do Ceará, prefeituras de Montes Claros (MG), Maringá, Porto Alegre, Governo Estadual do Paraná, Receita Federal, Cáritas Brasileira, Visão Mundial, entre outros. Coordenamos fóruns nacionais de controle social e fóruns de participação popular. Tenho textos e participações sobre gestão participativa em vários países (Espanha, Costa Rica, Venezuela, Argentina, Portugal, França, Itália, EUA etc).
Quarto: fui sério e discreto na tentativa de abrir negociação na greve. O que me surpreende é a afirmação do vereador Humberto, que sabe do meu esforço direto, em negociar e saber como a Prefeitura foi correta. Sou um defensor da democracia e não sou preconceituoso. Não me interesso pela coloração do partido, mas pela prática concreta. E o prefeito de Maringá (que possui 90% de apoio da população na condução da greve) foi correto na negociação. Dizer que ele foi intransigente gera uma grande decepção pessoal com Humberto, que me pareceu honesto durante as negociações.
Quinto: analisei a trajetória de Ana e do CAS que se encontra disponível na internet. Se procurarem, perceberão como ela é intransigente. Acredito, honestamente, que ela não tem noção que está dirigindo a vida de famílias de funcionários sérios e honestos para uma aventura. Não vou fazer proselitismo, mas ela, quando mais madura e experiente, entenderá que não estou fazendo jogo político, mas denunciando sua intransigência e falta de senso equilíbrio, que tem que acompanhar todo líder.
Sexto: entrei nesta discussão deste blog porque fui nomeado sem ser consultado. Assim, me senti autorizado a falar quando falam de minha pessoa sem me conhecer.
Sétimo: alguns comentaristas anônimos deste blog parecem não respeitar o desejo da maioria. O prefeito é uma autoridade eleita pela maioria. Não adianta tentar desqualificá-lo de maneira desrespeitosa e pouco cortêz. Que o jogo político seja duro é uma coisa. Que se faça política pelos meios de comunicação, já é outra coisa, extremamente perigosa, porque o formador de opinião-político é um péssimo jornalista e um para-político, escudado pelo jornal. Não tem o ônus da exposição e do mandato que carrega. Seria mais correto entrar na luta partidária abertamente. O jornal pode opinar, mas não distorcer fatos. E é por este motivo que entrei neste debate.
Mas, na medida em que as respostas foram mais que agressivas, desrespeitosas comigo e xenófobas, o caminho era ironizar este discurso totamente desfocado e irresponsável.
Eu confio realmente na democracia e acho que alguns brasileiros precisam confiar no debate democrático e não reduzir a política à eliminação do oponente.
Rudá Ricci

Anônimo,  10:41  

Acho que você agora delirou por completo...nasci nessa cidade...vivi sempre aqui...não sei onde estão os 90% de aprovação dos BARROS. A propósito o Senhor com um curriculo desses e assessor de tanta gente teria a obrigação de saber que isso é impossível para qualquer governante. Depois disso só me coloca mais em dúvida se alguma coisa dita pelo Senhor é VERDADE. Se for sério siga o exemplo do MIURA...goodbay

Anônimo,  17:30  

Dona Clara,
Volto a pedir que tenha mais calma. Se o dado de pesquisa não lhe convence, não há necessidade de baixar o nível. Como muitos brasileiros que não nasceram em Maringá, mas que trabalham honestamente por seu município (que me parece moralmente correto), estou oferecendo dados e análise abertamente. Há uma certa esquizofrenia entre alguns participantes deste blog. Pedem para que ninguém esconda o jogo, mas não aceitam opiniões distintas à sua. Como educador, que participou da equipe de Paulo Freire, tenho paciência e entendo esta raiva contida, um certo ressentimento político e pouca crença na democracia. Pesquisa da ONU, de quem fui consultor, revela que 42% dos brasileiros não sabem se favoráveis à democracia ou à ditadura. Sei que a senhora não reconhece dados de pesquisa (deve imaginar que tudo não passa de conspiração contra incautos), mas esta pesquisa foi dirigida por Guillermo O´Donnell, um dos maiores cientistas políticos da América Latina. Talvez este dado explique como não estamos conseguindo entabular uma discussão séria e polida neste blog. Vamos ao que interessa: a) sou brasileiro e a legislação nacional me concede o direito de trabalhar honestamente em todo território nacional; b) não estou denegrindo a imagem de Maringá. Pelo contrário, tentei mediar um conflito que denigre a imagem de Maringá, procurando desfazer o desentendimento; c) a prefeitura ofereceu uma pauta que passava pela transformação dos 11,6% em pauta social (incluindo ticket refeição) e a negociação dos 3 funcionários públicos liberados para o Sindicato (que me parece a grande motivação da sra. Ana, presidente do sindicato); d) equivocadamente, alguns desinformados informam que não houve negociação ou contra-proposta; e) não posso, em nome da verdade, concordar com esta informação equivocada e, como estive como observador privilegiado do início das negociações, me vejo na obrigação de explicitar os fatos para os moradores de Maringá (sem retoques ou maneios); f) não havia me exposto em nenhum momento, mas alguém divulgou meu nome sem me consultar ou me conhecer. Pior: repassou uma informação equivocada como verdade. Percebi que poderia estar sendo usado politicamente e tentei restabelecer a verdade, ao menos no que me diz respeito. Como fui do Jornal da Tarde, sou fonte da Folha de S.Paulo, Estado de São Paulo e TV Globo (para assuntos educacionais), tenho muita preocupação com informações equivocadas que são disseminadas pela imprensa, porque aparentam verdade. Daí minha primeira intervenção; g) finalmente, não há necessidade de adotar uma postura fascista e querer que me vá. Eu não me vou. Apenas escrevo neste blog. Não vejo motivo para ficar tão irritada. Dá a impressão de despreparo ou postura fascista, realmente. Como democrata, lamento que existam fascistas em nosso país.
Rudá Ricci

Anônimo,  11:49  

E ai Rudá,foi voce com um curriculo desses que ensinou ao Prefeito que um instrumento da Democracia e o Cacetete e o uso da força policial, para retomar um patrimônio que é nosso. Coitado do Paulo Freire, deve estar se revirando no túmulo.

Anônimo,  14:11  

Dona Clara,
Pelo que sei, alguns promotores estavam presentes durante o ato do sindicato. Na administração de Erundina, na qual Paulo Freire era secretário de educação, aconteceu algo parecido. Mais interessante, ainda: um cargo de confiança chegou a subir no caminhão de som do sindicato para apoiar a greve. Quando desceu do caminhão, recebeu a demissão assinada, no ato, pela própria prefeita.
Prezada senhora, não é porque uma pessoa ou governo é de esquerda que se torna conivente com baderna, ocupações de órgãos públicos e agressões. Os grevistas sabiam dos riscos que estavam assumindo.
Vou ser o mais sincero possível: a direção do sindicato está radicalizando em função da folha de pagamento. Sabe que a greve ficará restrita aos diretores do sindicato no momento em que ocorrerem os cortes salariais. Sabiam disto há dias. A radicalização objetiva salvar os dedos, já que os anéis já se foram. Faltou razão e habilidade política.
Eu já havia indicado o que pensava desta direção sindical: inexperiente e intrasigente.
Em poucas horas será divulgada pesquisa em que revelará de que lado a população de Maringá está. Espero que aqueles que possuem vocação democrática procurem respirar fundo e entender porque a maioria não está do lado do sindicato, que se isolou politicamente com uma velocidade incrível. Foi uma pena.
Nunca havia presenciado uma condução de greve tão desastrosa. Mas nada como a experiência para rever conceitos abstratos como o de correlação de forças e condições objetivos e subjetivas para o processo revolucionário. Conceitos que reduzem a análise dos cenários políticos, mas que alimentam da esperança livresca de mudanças lideradas por uma micro vanguarda política.
Como já disse, a democracia tem regras.
O anarco sindicalista Mussolini já havia conduzido lutas parecidas na década de 30 na Itália.
Rudá Ricci

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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.

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